Maior pintor de arte sacra do Brasil terá retrospectiva dos seus 60 anos de carreira na PUC-Rio

Expectativa dos curadores do Solar Grandjean de Montigny é de que a mostra seja apresentada ao público em outubro deste ano

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Carlos Eduardo Felix recepcionando Gilberto Almeida, Mário Mendonça, Elmair Neto, Matheus Campelo e Raphael Ornella - Divulgação

Considerado o maior pintor sacro do Brasil ainda vivo, o tricolor Mário Mendonca, que completará 91 anos em agosto e 60 anos da sua celebrada carreira, vai ganhar uma mostra retrospectiva no Solar Grandjean de Montigny, no Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

As obras de Mário Mendonca são marcadas pela natureza testemunhal da sua fé, sendo apreciadas em diversos museus nacionais e internacionais, incluindo o Vaticano.

As pinturas na Capela Nossa Senhora Aparecida, sob o Cristo Redentor, nas paróquias de Nossa Senhora de Copacabana e Santo Agostinho Novo Leblon, entre outras, são de autoria do pintor sacro, bem como outros trabalhos presentes em igrejas em Minas Gerais, especialmente em Tiradentes, cidade sede do Instituto Mário Mendonça.

A expectativa dos curadores do Solar Grandjean de Montigny é de que a mostra seja apresentada ao público em outubro deste ano.

O processo de estudo e seleção das obras de Mendonça já estão em andamento e contam com o apoio do Padre Anderson Pedroso, S.J., reitor da PUC-Rio; do Diretor do Solar Grandjean de Montigny, Carlos Eduardo Félix; da Uniapac Adce’ Rio, Adce’ Jovem Rio e da Confraria dos Devotos Tricolores.

Também participam dos encontros: Elmair Neto, Gilberto Almeida e Matheus Campelo, voltados para a captação de patrocinadores sabedores da importância de uma obra de tamanha envergadura religiosa, cultural e educacional.

Edificado na época da chegada da Família Real Portuguesa, que trouxe a Missão Francesa ao Brasil, o Solar Grandjean de Montigny é uma das mais significativas residências do período colonial. O espaço contribuiu para inserção e divulgação das belas artes no Rio de Janeiro, então capital do Império Português.

Assim que chegou ao País, em 1916, Grandjean de Montigny, patrono das Belas Artes no Brasil, deu início à construção do seu solar na aprazível floresta da Gávea. A edificação foi concebida em estilo neoclássico francês e influência italiana.

A casa conta com varanda com colunas no entorno da fachada e salões semi-circulares, na sala de jantar e no térreo. No quarto principal, localizado no pavimento superior, há referência de que a edificação tenha sido concluída em 1825.

A casa é genuína e tradicionalmente carioca e está em uso ininterruptamente há 200 anos anos. Depois da sua restauração, em 1980, passou a ser utilizada para a realização de atividades culturais e artísticas, celebrando uma união entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e a comunidade do entorno.

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