Com o aumento de casos de Covid-19 em todo Rio de Janeiro, o número de pacientes com a doença que aguardam transferência para leitos no sistema de saúde do estado a 358, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde no início da tarde de hoje (27). Entre esses pacientes, 207 devem ser transferidos para enfermarias e 151 para unidades de terapia intensiva (UTI).
Os leitos de UTI da rede estadual destinados à Covid-19 estão com a taxa de ocupação de 80%, enquanto as enfermarias chegaram a 51%.
Na capital e Baixada Fluminense, os leitos de UTI para o tratamento da covid-19 chegaram na manhã de hoje (27) a 92%, considerando unidades de saúde municipais, estaduais e federais. O percentual foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que também informou uma ocupação de 69% nas UTIs.
Segundo a secretaria municipal, 301 pacientes aguardam transferência para leitos no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, sendo 120 de UTI. A secretaria destaca que “as pessoas que aguardam leitos de UTI estão sendo assistidas em leitos de unidades pré-hospitalares, com monitores e respiradores“.
Em toda a rede SUS na capital, há 1.082 pessoas internadas em leitos especializados para a covid-19, e chega a 509 o número de hospitalizados em terapia intensiva.
Esta semana, o subsecretário de Saúde do município, Jorge Darze, disse que a cidade “ainda não chegou a um patamar de ter a capacidade zerada” e explicou que, entre a indicação da necessidade de um leito e a efetiva internação, há um processo que pode durar horas para que se consiga a transferência”.
Já a Secretaria de Estado de Saúde explicou, ontem (26), que “a fila de espera por leitos ocorre porque, para pacientes com comorbidades, a Central Estadual de Regulação busca vagas que contemplem todas as suas necessidades clínicas, garantindo a assistência especializada a cada caso“.
Taxa de letalidade – “Piora expressiva“
O Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz divulgado ontem (26) apontou “uma piora expressiva” da taxa de letalidade da covid-19 no estado do Rio de Janeiro, que chegou a 6,4%. Em outros estados, a letalidade é entre 2% e 3%.
“Esse valor é considerado alto em relação a outros estados e aos padrões mundiais, à medida que se aperfeiçoam as capacidades de diagnóstico e de tratamento oportuno da doença, o que revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde“, disse a equipe multidisciplinar da Fiocruz.
O coordenador do Sistema Monitora Covid-19 da Fiocruz, Christovam Barcellos, esclarece que a letalidade é uma taxa calculada utilizando o número de casos confirmados da doença e o número de óbitos causados por ela. O indicador, então, depende da realização de testes e diagnósticos para se aproximar da realidade
Saúde, Educação, Segurança, Habitação, Saneamento, Obras e tudo o mais transformado em cabide de empregos para poucos que trabalham de forma insana e muitos, mas muitos mesmo, aproveitadores dos recursos de nossos impostos.
Nem que se invista o dobro, nunca haverá dinheiro que chegue para tantos sanguessugas…
As secretarias municipais e estaduais não merecem a metade dos recursos que têm…