Mais de 40% dos consumidores fluminenses estão confiantes na economia, diz Fecomércio

Estudo realizado em outubro mostra, ainda, aumento da confiança no emprego

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Movimentação no comércio popular da Saara, no Centro do Rio (Foto: Dikran Junior)

O mais recente levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com consumidores do estado do Rio mostra que os fluminenses estão mais confiantes com a manutenção do emprego e menos endividados. Com esse cenário, o Índice de Situação Presente alcançou o maior valor registrado desde o início da pesquisa (76,7%). Além disso, a confiança na economia fluminense aumentou em torno de 8 pontos percentuais, saltando de 32,1% para 40,1%.  Dessa forma, o Índice de Situação Futura também apresentou crescimento em relação ao mês anterior, no valor de 1,8 ponto percentual.

O Índice Geral, portanto, foi puxado por esses dois resultados e teve aumento de 2,6 pontos percentuais em relação a outubro. A melhora dos índices pode ser atribuída a um reflexo do avanço da vacinação na retomada econômica e está em sincronia com o resultado recorde obtido na pesquisa Visão do Empresário.

Emprego

Na pesquisa, houve redução do número de consumidores com medo de perder o emprego: de 63,6% para 60,7%. O percentual dos que não têm medo de ficar desempregados subiu de 36,3% para 39,3%. Em relação aos próximos três meses, houve diminuição da desconfiança no emprego: de 59,7% para 56,8%. Em conjunto, o número de fluminenses confiantes passou de 40,4% para 43,2%.

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Retomada Econômica

Em relação à retomada econômica brasileira, houve aumento da confiança dos cidadãos: de 34,1% para 42,6%. Para 40,9%, a economia vai piorar e 16,5% acreditam na estabilização.

Questionados sobre a expectativa da retomada econômica no estado, o índice dos pessimistas apresentou leve queda: de 45,7% para 42,6%. Já o número de pessoas confiantes aumentou de 32,1% para 40,1%.

Renda familiar

O número de fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição da renda familiar caiu levemente, de 57,8% (setembro) para 55,8% (outubro). Houve um pequeno aumento de pessoas que afirmaram ter aumentado a renda: de 9% para 9,9%.

Contudo, para o próximo trimestre, houve aumento do pessimismo em relação ao mês anterior: a porcentagem de fluminenses que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar no próximo trimestre passou de 28,3% para 31,6%. Já o número de pessoas que acreditam no aumento da renda se manteve estável: de 25,2% para 24,8%. 

Endividamento e Inadimplência

O percentual de consumidores não endividados subiu 32,6% para 34,7%. O total de fluminenses que se declararam endividados ou muito endividados apresentou nova redução, indo de 44,9% em setembro para 42% em outubro. O percentual dos que se dizem pouco endividados apresentou leve aumento, indo de 22,5% no mês anterior para 23,3% na sondagem do mês corrente.

A inadimplência registrada é a menor desde o início do levantamento, assim como na Visão do Empresário, chegando a 44,8%.  Além disso, o índice de fluminenses pouco inadimplentes caiu de 17,9% para 15,5%. Já o número de cidadãos sem restrições teve nova alta: de 52,5% para 55,2%.

Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (68,3%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (41,6%), crédito pessoal (30,3%), pelo cheque especial (26,2%), além de escolas, cursos e faculdades (19,9%) e IPVA (19%). 

Consumo de bens duráveis

Perguntados sobre os gastos com bens duráveis, no próximo trimestre, 29,3% dos consumidores afirmaram que devem aumentar esse tipo de consumo, aumento de 2 pontos percentuais em relação a setembro (27%). Outros 31,2% responderam que vão diminuir esses gastos, no mês anterior foram 34,3%, diminuição de 3,1 pontos percentuais. Já 39,5% responderam que irão manter esses gastos, enquanto na sondagem passada foram 38,6%.

A pesquisa contou com a participação de 484 consumidores do estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia do estado do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

Quase 100% dos empregos perdidos no RJ na pandemia já foram retomados, aponta Caged

Um relatório recente do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última terça-feira (27/10) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, aponta que 99,8% dos empregos perdidos durante a pandemia no Rio de Janeiro já foram recuperados pela população.

Pelo 8º mês consecutivo, o RJ apresenta saldo positivo na geração de empregos. Ao todo, foram criados 19.076 postos de trabalho com carteira assinada em setembro, fato este que coloca o estado em 4º lugar no ranking de vagas formais. Se comparado com setembro de 2020, onde surgiram 9.723, o resultado é cerca de 96% superior.

”Esse bom desempenho do Rio de Janeiro revela a tendência de expansão do mercado de trabalho formal no estado, com a recuperação econômica de diversos setores, principalmente os de serviços e comércio. Gerar empregos e renda para a população fluminense está entre as prioridades do governo. O melhor projeto social é o emprego, é dar dignidade ao cidadão para sustentar sua família”, diz o governador Cláudio Castro.

Já em relação ao acumulado de janeiro a setembro, o saldo fluminense é de 123.321 postos de trabalho gerados. Os setores de serviços e comércio foram os que mais se destacaram, com a criação de 11.502 e 3.863 empregos, respectivamente, seguidos pela indústria, com 2.446 vagas, e construção, com 1.368.

O maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos. Por grau de instrução, 74,5% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo. A divisão por gênero continua equilibrada, com 52% dos homens e 48% das mulheres preenchendo as vagas.

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