Mapa analisa empreendimentos da Região da Baía de Guanabara

Feito pela Alerj analisou 69 negócios no primeiro Mapa de Negócios Sustentáveis realizado na Região Hidrográfica da Baía de Guanabara

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Dos 69 negócios analisados pelo primeiro Mapa de Negócios Sustentáveis realizado na Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, 49,3% atuam no setor de produtos e serviços sustentáveis, como processamento de fruto e uso de biossólidos para insumo agrícola. A informação foi apresentada pela Fundação Grupo Boticário durante a live realizada pelo Fórum da Alerj de Desenvolvimento do Rio, nesta quinta-feira (05/08).

Além do setor de produtos e serviços, 18,8% dos empreendimentos mapeados são do setor de turismo sustentável; 17,4% de saneamento; 8,7% de agricultura, pecuária e manejo florestal sustentável; e 5,8% de aquicultura, pesca sustentável e maricultura. Ainda segundo o levantamento, 33,3% dos negócios são liderados por homens; 13% por mulheres; e 53,6% com sócios homens, mulheres e não binários. Outro dado apontado é que a maioria dos empreendimentos com liderança exclusivamente feminina estão nos setores de atuação de produtos e serviços e de turismo sustentável.

A iniciativa foi lançada no dia 17 de março deste ano e é uma parceria da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Instituto Humanize e SebraeRJ. De acordo com a especialista em Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Juliane Freitas, a região da Baía de Guanabara é considerada um território prioritário para a atuação da fundação.

Começamos a atuar na Baía de Guanabara por meio do Oásis Lab, onde a gente buscava soluções baseadas na natureza, com o objetivo de promover tanto o aumento da segurança hídrica, quanto a resiliência costeira marinha nesta região. Entendemos que essas duas vertentes são essenciais, além do desenvolvimento econômico e do bem-estar social”, explicou.

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Ainda segundo a especialista, o objetivo do mapa é conhecer o perfil dos empreendedores e compreender, em maior profundidade, as necessidades para o fortalecimento de um ecossistema de negócios de impacto ambiental positivo para a Região Hidrográfica da Baía de Guanabara. A área é composta pelos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, ltaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, São Gonçalo, São João de Meriti e Tanguá, além de parte de Cachoeiras de Macacu, Maricá, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio Bonito e Rio de Janeiro.

Dos negócios mapeados pela iniciativa, 96,6% informaram que geram impacto positivo para a conservação da biodiversidade na região, enquanto 3,4% considera que não. Para a diretora-executiva do Fórum, Geiza Rocha, o maior desafio é fazer com que empreendedores entendam que estão gerando algum impacto na sociedade. “Esse mapa traz um assunto fundamental, que é a questão da sustentabilidade e da natureza como negócio. Não necessariamente entende-se que a Baía de Guanabara é um ativo fundamental e importante na economia do Estado, e que poderia estar sendo trabalhada de forma muito mais integrada”, disse.

No dia 16 de agosto será lançado pelo SebraeRJ o Programa Natureza Empreendedora, com o objetivo de fomentar e fortalecer os negócios da região. Tanto os negócios analisados pelo Mapa quanto outros empreendimentos poderão se inscrever. Destes, 15 serão selecionados para participar do programa e três serão premiados.

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