Um estudo inédito do Bolavip Brasil, que analisou mais de 5.800 comentários de usuários do Google sobre os 18 estádios que sediam jogos da Série A do Campeonato Brasileiro, revelou que três dos principais estádios do Rio de Janeiro estão entre os mais sujos do país: Nilton Santos, São Januário e o Maracanã.
O levantamento destaca a posição desconfortável do Nilton Santos, casa do Botafogo, como o estádio mais sujo do Brasil, com 6,66% dos comentários avaliados contendo palavras relacionadas à sujeira. São Januário, do Vasco, aparece logo em seguida, em 17º lugar, com 6,42%. Já o Maracanã, ícone do futebol mundial, ocupa a 15ª posição, com 5,83%.
Nilton Santos lidera o ranking negativo
O Estádio Nilton Santos, amplamente conhecido como Engenhão, foi o pior avaliado no estudo. De 360 comentários analisados, 24 continham palavras como “sujo”, “malcheiro” ou “imundo”. O estádio não apenas recebe partidas do Botafogo, mas também grandes eventos, como shows, o que pode ter contribuído para as críticas.
A falta de manutenção de banheiros, arquibancadas e áreas comuns foi apontada como um problema recorrente. Apesar de ser uma arena moderna, construída para o Pan-Americano de 2007, o Nilton Santos tem enfrentado desafios para manter sua infraestrutura em condições adequadas.
São Januário e os desafios de um estádio centenário
São Januário, com quase 100 anos de história, ocupa a segunda pior posição do levantamento. Entre os 358 comentários analisados, 23 mencionaram problemas de limpeza, incluindo reclamações sobre banheiros e arquibancadas. O Vasco da Gama já manifestou planos de construir um novo estádio para modernizar sua estrutura e resolver problemas históricos, mas enquanto isso não ocorre, as críticas seguem acumulando.
Maracanã: ícone global, mas com problemas de manutenção
Embora o Maracanã tenha uma posição menos negativa em relação ao Nilton Santos e São Januário, a 15ª colocação no ranking ainda é preocupante. Com 5,83% dos comentários apontando problemas relacionados à sujeira, o estádio mais icônico do Rio de Janeiro sofre com críticas sobre banheiros, corredores e áreas externas.
Palco de eventos históricos, como a final da Copa do Mundo de 2014 e a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, o Maracanã precisa enfrentar o desafio de manter sua estrutura à altura de sua reputação global.
Contexto nacional: Rio de Janeiro em desvantagem
O estudo também apontou os estádios mais limpos do Brasil, liderados pela Neo Química Arena, do Corinthians, com apenas 0,83% de comentários negativos, e a Arena MRV, do Atlético-MG, com 0,9%. Ambos destacam-se pela modernidade e pelo investimento constante em manutenção.
Enquanto isso, os estádios cariocas, com exceção de arenas reformadas recentemente, como o Maracanã, continuam enfrentando dificuldades para oferecer uma experiência satisfatória aos torcedores.
Ranking dos estádios cariocas no estudo
- Nilton Santos (Botafogo): 6,66% – 18º lugar (última posição).
- São Januário (Vasco): 6,42% – 17º lugar.
- Maracanã (Flamengo/Fluminense): 5,83% – 15º lugar.
Os estádios mais limpos do futebol brasileiro (percentual de “comentários sujos”):
1 – Neo Química Arena (Corinthians): 0,83%
2 – Arena MRV (Atlético-MG): 0,9%
3 – Barradão (Vitória): 2,47%
4 – Beira-Rio (Internacional): 2,77%
5 – Arena do Grêmio (Grêmio): 3,05%
6 – Mineirão (Cruzeiro): 3,33%
7 – Fonte-Nova (Bahia): 3,33%
8 – Campos Maia (Mirassol): 3,58%
9 – Vila Belmiro (Santos): 3,67%
10 – Ilha do Retiro (Sport): 3,73%
11 – Alfredo Jaconi (Juventude): 3,79%
12 – Allianz Parque (Palmeiras): 3,88%
13 – Castelão (Ceará/Fortaleza): 3,88%
14 – Nabi Abi Chedid (RB Bragantino): 4,36%
15 – Maracanã (Flamengo/Fluminense): 5,83%
16 – Morumbi (São Paulo): 6,38%
17 – São Januário (Vasco): 6,42%
18 – Nilton Santos (Botafogo): 6,66%
Agora sera chamado de CHIQUEIRÃO no lugar de engenhão, hahahahah.