Mario Marques: Os possíveis vices de Claudio Castro e a fenda aberta em Campos

Castro segue abocanhando partidos de todas as matizes, sem seguir nenhum tipo de coerência ideológica

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Foto: Carlos Magno

Em sua estratégia petista de comprar tudo, Claudio Castro segue abocanhando partidos de todas as matizes, sem seguir nenhum tipo de coerência ideológica. O que sobra está com Eduardo Paes, exterminando as possibilidades de uma terceira via. Só mesmo uma nova onda Witzel para apeá-lo do poder. O grande desafio agora é escolher o vice. Alguém que tenha qualidades ausentes no Guanabara: lealdade, compromisso e trabalho. Conheça as opções:

ANDRE PORTUGUÊS – Tem cada vez mais relação estreita com o governador. Em seu segundo mandato como prefeito de Miguel Pereira, tem sido um trator no obstinado desejo de transformar a cidade na Gramado Fluminense. Atrai empreendimentos privados gigantes e vem construindo parceria de sucesso com o governo, dando rapidez na construção de projetos. É calmo e sereno. É o mais preparado.

WASHINGTON REIS – O prefeito de Duque de Caxias é uma máquina política. Mesmo com alta rejeição na cidade em 2020, venceu a eleição sempre em parceria com o irmão, o deputado estadual Rosenverg Reis. Caxias é um caminhão de votos. A relação com a imprensa não ajuda. Reis tratou a pandemia com desdém e deixou tudo aberto no auge da crise da Covid.

ROGÉRIO LISBOA – Prefeito de Nova Iguaçu com reeleição conduzida da mesma forma como faz agora Claudio Castro, sem adversários até o momento, Lisboa parece ter perdido a gana de cuidar da cidade e já está com a cabeça em outros poderes. E ser vice de Castro, embora construa a narrativa de que não quer, é uma de suas vontades. Nova Iguaçu é a capital da Baixada Fluminense e pode exercer influência em cidades vizinhas como Mesquita e Nilópolis.

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WAGUINHO – O prefeito de Belford Roxo teve um caminhão de votos e, junto com Jorge Miranda (Mesquita), emergiu como líder na região. Não só isso: no recém-formado União Brasil, partido que lidera com mãos firmes, tem um amplo olhar de domínio sobre as eleições desse ano com um fundo eleitoral invejável. Será um político a dar as cartas em 2022.


A inesperada derrota do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, para o grupo de Rodrigo Bacellar, desafeto da Família Garotinho, abriu uma enorme fenda na relação com o governador Claudio Castro. O novo presidente da Câmara de Campos, Marquinho Bacellar, irmão do secretário de Governo, Rodrigo Bacellar, usou todas as armas disponíveis para vencer Fábio Ribeiro por 13 a 12. As manobras do grupo de Bacellar irritaram Wladimir, que ameaçou romper com Castro. O ex-governador Anthony Garotinho há alguns meses vem registrando a presença de “laranjas podres” no governo Castro. E a família parece que não deixará isso barato.

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