Mario Peixoto vai para prisão domiciliar

Em junho do ano passado, a força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro denunciou Mário Peixoto e mais 16 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e obstrução à investigação, no âmbito da Operação Favorito

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Nesta terça-feira, 12/01, o Ministro Humberto Martins, presidente do STJ, autorizou a prisão domiciliar do réu Mario Peixoto, um dos réus do operação Tris in idem. Ele estava preso no complexo de Gericinó. As informações foram publicadas no jornal Correio da Manhã.

De acordo com a sentença, razões humanitárias foram os fatores da decisão, que impõe restrições a Mario. Entre elas estão:

  • Autorização de saída do domicílio apenas e tão somente para a realização dos exames médicos – mediante escolta policial;
  • Indicação do endereço onde cumprirá a prisão domiciliar ora deferida, franqueando acesso antecipado à autoridade policial para aferir suas condições e retirada de toda e qualquer forma de contato exterior;
  • Permissão de acesso, sempre que necessário, da autoridade policial;
  • Proibição de contato com terceiros, seja quem for, salvo familiares próximos, profissionais da saúde e advogados devida e previamente constituídos;
  • Desligamento das linhas telefônicas fixas e entrega à autoridade policial de todos os telefones móveis, bem como computadores, laptops e/ou tablets que possua;

Em junho do ano passado, a força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro denunciou o empresário Mário Peixoto e mais 16 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e obstrução à investigação, no âmbito da Operação Favorito. Segundo a Procuradoria, Mário Peixoto comandou, desde 2012, um “esquema complexo de uma rede de corrupção” que provocou danos que superam meio bilhão de reais na Saúde do Rio.

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