Marques: Exército alega imprecisões nas urnas

Em seu artigo Mario Marques fala sobre entrevista de Jair Bolsonaro a Anthony Garotinho e sobre a impossibilidade de auditar as urnas eletrônicas

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Foto: Marri Nogueira/Agência Senado

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

Em determinado momento da entrevista que concedeu ao ex-governador Anthony Garotinho, também colunista aqui no DIÁRIO DO RIO, na manhã deste sábado, 12/2, pela rádio Tupi, o presidente revelou o que já se fala nos bastidores:

“As Forças Armadas encontraram dezenas de irregularidades nos processos do sistema de urnas eletrônicas, oficiou o TSE sobre isso e até agora nenhuma resposta”.

De fato, o Exército, numa força-tarefa recente, realizou testes nas urnas e acharam 41 imprecisões em processos no sistema de urnas. A falta de transparência e a impossibilidade de auditar as urnas são as questões que afligem as Forças Armadas, Bolsonaro e seus eleitores.

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Todo mundo lembra quando Aécio Neves liderava a apuração em 2014, quando, de repente, faltando muito pouco para o fim da apuração, tudo foi travado. E quando voltou Dilma era eleita presidente da república com diferença de 3% entre um e outro.

Em 2018, chamou a atenção o fato de o PT, com Fernando Haddad, dominar a votação em toda a região Nordeste, e apenas lá, e ter sua votação na região interrompida na reta final sem nenhuma justificativa até o resultado ser proclamado. A lógica serve para imaginar o que pode ter acontecido como uma tentativa desesperada de virar o jogo. Mas a enorme diferença de Bolsonaro para Haddad pode ter impedido qualquer coisa. Estamos falando de PT, de Lula, de um esquema que desviou bilhões de dólares para ditaduras socialistas, voltando aos bolsos dos companheiros em forma de propina. A partir disso, não se pode subestimar do que os esquerdas são capazes para se manter no poder ou voltar ao poder.

Há em curso uma tese de conspiração entre os bolsonaristas que relacionam supostas distorções nas pesquisas atuais a uma possível preparação de fraude nas urnas eletrônicas nas próximas eleições. A contribuir para isso a paralisia do TSE em buscar novas formas de auditar as urnas.

A imprensa trata o tema com muito ceticismo. Costuma descredibilizar as acusações do presidente, questionando suas acusações sem provas. Porém, nos bastidores políticos são muitas as conversas que envolvem corrupção tanto na finalização da seção eleitoral quanto na totalização em Brasília. As histórias são muitas. E onde há fumaça há fogo.

Também na eleição de 2014, segundo o Ibope em sua pesquisa de boca de urna, ou seja, que confirma o voto do eleitor, Anthony Garotinho tinha 10% à frente de Marcelo Crivella para ir ao segundo turno com Pezão. O Ibope ouviu 5.000 pessoas em todo o estado do Rio logo após o fim da votação nas seções e a divulgação saiu em rede nacional. Com essa larga margem nunca na história do país uma pesquisa de boca de urna errou. Mas, com cerca de 90% das urnas apuradas, o sistema parou por quase duas horas, também sem nenhuma justificativa. Quando a apuração voltou, já finalizada, Crivella foi ao segundo turno com 0,5% de diferença sobre Garotinho. O Ibope nunca conseguiu entender esse resultado. Lembrando que tanto Crivella quanto Pezão eram os preferidos de Dilma e o PT para o governo do estado do Rio. Dilma subiu em seus palanques.

Há muitos exemplos em curso Brasil afora de apurações que travam no fim e viram resultados. Mas isso não é indício de nada para o TSE e, curiosamente, para a esquerda brasileira.

Assim como os efeitos fatais da vacina, como gente tendo parada cardíaca, AVC e trombose, as urnas também são uma questão “psicológica”. Para a nossa imprensa brasileira, é tudo gente maluca essa que questiona as versões oficiais. Mesmo as mais esdrúxulas.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Aquele caso das eleições entre Aécio e Dilma citado no artigo já foi explicado mais de 1 mil vezes…
    Cada uma das urnas emite a zerezima, antes das votações, e ao fim, emite-se o boletim de urna com os votos nela registrados…
    O resultado é afixado na porta da seção eleitoral e também na zona eleitoral, além de entregues os impressos e mais o disquete na zona eleitora, de onde são transmitidos os dados para o TSE – desde a última eleição presidencial (as anteriores eram transmitidas para o TRE que depois transmitia para o TSE).
    Todos os partidos mandam para os locais de votação, para as zonas eleitorais e tem, ainda, representantes na própria sede do TSE acompanhando os trabalhos.

    Sugiro ao jornalista e aos adeptos de teorias da conspiração que sejam voluntário nessas eleições e vejam o trabalho a fim de terem algum juízo…

  2. Não sei onde na Constituição está que as FFAA tem esse papel… mas os jornalistas reaças como daqui bem que gostam de tudo que seja teoria da conspiração que vá ao encontro do que prega o Bolsonaro para o seu gado… na verdade são todos reaças.

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