Marqueteiro da campanha de 2020 de Paes fica entre os líderes em licitação da Prefeitura do Rio

A Leiaute Comunicação e Propaganda se encontra em segundo lugar na concorrência, que irá escolher três empresas. Cada contrato é estimado em R$ 42 milhões

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Eduardo Paes (Foto: Divulgação)

A Leiaute Comunicação e Propaganda, que tem como sócio o marqueteiro da campanha de 2020 do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), aparece entre as líderes da licitação de serviços de propaganda que está sendo realizada pelo município. As informações foram publicadas pelo jornalista Rubem Berta, do UOL.

A Leiaute se encontra em segundo lugar na concorrência, que irá escolher três empresas. Cada contrato é estimado em R$ 42 milhões. A agência tem entre os donos Raul Guedes Rabelo —ele atuou para Paes nas eleições por meio de outra firma, a Rio2020 Publicidade.

A assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio afirmou ao UOL que: “Vale ressaltar, que conforme estabelecido no edital e em toda legislação de licitação pública brasileira, a identificação das empresas participantes só foi conhecida após a conclusão de toda a análise técnica, que é feita integralmente em materiais não identificados, e na presença de representantes de todos os concorrentes“, completou, em nota enviada à reportagem.

“O profissional [Raul Guedes Rabelo] se licenciou da empresa para desenvolver um projeto pessoal [nas eleições de 2020]. Não há qualquer conflito ético“, declarou a A Leiaute.

Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também publicados na matéria do UOL, a Rio2020 Publicidade, empresa criada por Rabelo para as eleições de 2020, foi a maior fornecedora da campanha de Eduardo Paes. A agência recebeu R$ 6,210 milhões —dois terços do total desembolsado pelo comitê do então candidato a prefeito (R$ 9,370 milhões).

Anulação da Concorrência

De acordo com Marcio Ehrlich do Janela Publicitária, a

agência Nacional, desclassificada na concorrência de publicidade da Prefeitura do Rio de Janeiro por ter encadernado com espiral sua proposta apócrifa — o que não era permitido no edital –, entrou com recurso junto à Comissão de Licitação pedindo a anulação de todo o processo.

No documento, a agência aponta que a subcomissão técnica, ao sequer analisar sua proposta nem lhe conceder notas, afrontou a lei 12.232/2010, que regulamenta as licitações públicas na área de publicidade e determina que, mesmo naqueles casos de desobediência ao edital, os jurados não poderiam ter deixado a concorrente sem pontuação.

A Nacional não foi a única insatisfeita com a disputa que colocou nos primeiros lugares as agências Agência3, Leiaute e Binder, portanto, mais próximas de passarem a cuidar da verba publicitária anual de R$ 126 milhões do prefeito Eduardo Paes.

A Cálix e a agência igualmente pediu a anulação do processo, acusando a subcomissão de licitação de ter feito vista grossa por a Leiaute, uma das vencedoras, ter ultrapassado o limite de 10 peças em sua proposta criativa, como determinava o edital.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Ue ! O tal Edu ai acha certo toda essa falcatrua ? 1o. Já é um absurdo gastar 129 mi por ano em “propaganda”…o bom gestor nao precisa “pagar” veiculos de comunicação pra mostrarem coisas boas de sua administração ! Segundo, Paes é da tchurma do Nove dedos e do Cabral…chegado a umas licitações fraudadadas…ne ?

  2. Adorava ler este portal quando focavam em notícias positivas sobre o Rio de Janeiro! Um pena que vocês começaram a falar muito sobre política e claramente foram comprados para defender o Garotinho.

    • Tu acha isso correto ? É isso msm ?
      O gasto em si, ja é uma barbaridade…e ainda o sujeito que foi o marketeiro do Duduxo ? Serio msm que vc acha que não devemos questionar ?

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