O mercado ilegal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro movimenta R$ 4,5 bilhões por ano, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises (IFec RJ). Esse valor supera a soma de todos os gastos com as datas comemorativas do comércio, como Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais.
A pesquisa, apresentada no Conselho de Combate ao Mercado Ilegal da Fecomércio RJ, revela que 55,2% dos entrevistados já compraram produtos no mercado informal pelo menos uma vez na vida. O gasto médio mensal com esses produtos é de R$ 129, e a estimativa de movimentação financeira mensal é de R$ 376,7 milhões.
Impacto na economia e na segurança:
A maioria dos consumidores (67,9%) reconhece que a compra de produtos ilegais afeta negativamente a economia do estado. Além disso, 64% acreditam que o mercado ilegal contribui para o aumento da criminalidade e da violência.
Roubo de cargas:
Outro estudo do IFec RJ mostrou que 49,1% dos empresários do comércio do Centro afirmam que o roubo de cargas impacta negativamente seus negócios.
Prejuízos para o comércio formal:
O mercado ilegal gera diversos prejuízos para o comércio formal, como:
- Concorrência desleal: os produtos ilegais costumam ser mais baratos, o que prejudica as vendas do comércio formal.
- Sonegação de impostos: o mercado ilegal não paga impostos, o que reduz a arrecadação do governo e prejudica os investimentos em serviços públicos.
- Riscos à saúde: os produtos ilegais podem não atender às normas de segurança e qualidade, colocando em risco a saúde dos consumidores.
- Financiamento do crime: o mercado ilegal muitas vezes está ligado a organizações criminosas, que utilizam os recursos para financiar outras atividades ilícitas.
Combate ao mercado ilegal:
É fundamental que o governo intensifique o combate ao mercado ilegal, com ações de fiscalização, repressão e conscientização da população. A compra de produtos no comércio formal é essencial para fortalecer a economia, gerar empregos e garantir a segurança dos consumidores.
Se não fosse tão burocrático e custoso ( impostos, taxa e mais taxas, sem retorno a população) para manter um comércio legal no país, quem sabe o comércio ilegal não fosse tão forte!
As ruas da cidade já se tornaram um verdadeiro caos, com camelôs por toda parte. Em alguns pontos, para impedir a colocação de alguma banca, as próprias lojas colocam balcões com mercadorias em plena calçada. Desse modo, caminhar pelas calçadas se tornam um verdadeiro suplício. A própria circulação de carros na rua fica prejudicada, pois os camelôs põem suas mercadorias junto ao meio-fio e eles mesmos ficam na beira da rua.