Mercado imobiliário do Rio perde um de seus grandes nomes, Luiz de Oliveira

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Neste último mês, após as mudanças do Diário do Rio, faço reuniões todo o início da noite com nosso presidente, Claudio Castro, em seu escritório na Sergio Castro Imóveis, e ao final dela sempre sentava um senhor que conhecia há mais de uma década mas nunca antes tinha tido o prazer de conversar, o Luiz de Oliveira, ou simplesmente, Oliveira.

Como bem cabe aos clássicos anciões, dava dicas e conselhos sobre como poderíamos melhorar o DDR, e essas dicas eram realmente implementadas, e como bom carioca sempre com uma dose de humor e uma pitada de sacanagem, pois esse era o Oliveira. Por acaso, na última quinta, tivemos uma reunião de pauta sobre uma de suas ideias para o jornal. Lá pelas 21h, quando estávamos para ir embora, ele chegou após uma visita a um imóvel, afinal era sua profissão, executivo de corretagem, um dos principais do Rio de Janeiro. Disse que não sabia porque tinha descido do táxi para ir ali no escritório da Sergio Castro Imóveis, e avisou que ia ao médico na sexta. Era Deus que queria que víssemos Oliveira pela última vez, hoje, 19/1, sábado, Oliveira faleceu.

Tive mais sorte que a maioria, pude ao menos ter sua presença nestes 2 meses, mas invejo muito quem pôde estar com ele por quase toda a sua vida. E fico com uma de suas últimas frases de apoio para mim, que o Diário do Rio daria muito certo.

Oliveira que sempre trabalhou na Sergio Castro Imóveis, e a ajudou a profissionalizar nos anos 1970, teve enorme sucesso na profissão ao lado de seu mentor, Sergio Castro, e posteriormente ao lado dos filhos do patriarca, Claudio e Sergio. Por suas mãos hábeis de negociador e montador de soluções para problemas difíceis, passaram negócios imobiliários de grande importância para a cidade, como o Hotel Ambassador, no Centro, a antiga sede do jornal O Dia, na Rua do Riachuelo e, mais recentemente, o Hotel São Francisco. Era especializado na aquisição de imóveis como investimento, e foi grande entusiasta da revitalização do Centro do Rio de Janeiro nos anos 1990 e 2000.

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Deixou três filhos, além dos pupilos Claudio e Sergio Castro, com quem tinha convivência diária.

* Luiz de Oliveira Neto – 06-02-1944 — 19-01-2019 *

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1 COMENTÁRIO

  1. Mas o Rio ta virando uma grande favela,as pessoas estao fazendo casebres em calçadas praças publicas reservas florestais ,quase ninguém mais tem quintal como tinham na década de 80,todas essas invasões estao se encontrando e unificando gerando uma unica favela chamada RJ.

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