Mesmo autorizado pelo STF a não comparecer, Witzel vai depor na CPI da Covid

Depoimento de Wilson Witzel está marcado para esta quarta (16/06); ex-governador do RJ, que sofreu impeachment em abril, diz que há ''muito e muitos a serem investigados''

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Wilson Witzel, ex-governador do RJ - Foto: Foto: José Cruz/Agência Brasil

Mesmo com uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques concedendo a Wilson Witzel o direito de não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o ex-governador do Rio de Janeiro está em Brasília para participar da sabatina junto aos senadores. O depoimento de Witzel está marcado para esta quarta-feira (16/06).

Vale ressaltar que a decisão do ministro também garante a Witzel a possibilidade de ficar em silêncio e não responder ao que for questionado; de falar sem obrigatoriamente precisar dizer a verdade; e de participar da reunião na companhia de um advogado, à sua livre escolha.

Após ter sido eleito no pleito de 2018, Wilson Witzel, que é ex-juiz federal, foi afastado provisoriamente do cargo de governador do RJ em agosto do ano passado por supostas irregularidades cometidas na área da saúde durante o enfrentamento à pandemia do Coronavírus.

Esse afastamento foi mantido definitivamente em abril deste ano, quando o Tribunal Especial Misto, vinculado ao Tribunal de Justiça do RJ (TJRJ), considerou crime de responsabilidade cometido pelo ex-chefe do Poder Executivo Fluminense e decidiu por seu impeachment.

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”Muito e muitos a serem investigados”, diz Witzel

De acordo com informações do ”Blog do Octavio Guedes”, do portal ”G1”, Witzel afirmou que, além de não deixar de comparecer à sabatina, ”vai se oferecer para ser juiz auxiliar da CPI”, pois há ”muito e muitos a serem investigados”.

”Haverá pedidos de quebra de sigilos para descobrir quem financiou e participou do golpe contra mim. Não sei se os pedidos serão públicos ou sigilosos. Vou conversar com o relator. Requerimentos e quebras de sigilo em segredo de Justiça e outras medidas cautelares”, explicou Witzel.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Não sou Bolsonarista, votei nele sim e pelo andar da carruagem vou ter que votar outra vez. Até que apareça alguém confiável, meu voto será dele. Pode ser que decepcione, Witzel decepcionou uma penca, Dória outra, nós brasileiros não estamos livres desses vermes, mas até lá não dou meu voto para um Huck, não dou voto pra ninguém que tenha tentado quebrar a eleição democrática nos dois anos e meio últimos. Sou brasileiro e tenho orgulho disso.

  2. O criminoso posando na CPI com ajuda de Renan Calheiros, Omar Aziz e Humberto Costa, além do saltitante chiliquento Randolfe Rodrigues, aquele do DPVAT. Todos altamente confiáveis, todos os citados.
    Quanto dinheiro gasto nessa CPI e o país parado, congresso não trabalha, não vota nada e esses vermes querendo salvar filhos e parceiros. Vimos voto hoje inclusive de Jáder Barbalho hoje, suplente pode votar?

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