Ministério Público investiga programas do Ceperj e da Secretaria de Esportes

Pelo menos 28 núcleos funcionam no mesmo endereço, e em sete deles, não existem alunos matriculados

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando a similaridade entre dois programas do governo voltados para a prática esportiva. Os projetos são organizados pelo Ceperj e pela Secretaria Estadual de Esportes e Lazer, respectivamente. De acordo com informações do programa ”RJ2”, da ”TV Globo”, ao menos 28 núcleos funcionam no mesmo endereço, e em 7 deles, não existem alunos matriculados.

O MP afirma que a composição social dos núcleos sociais esportivos presentes nos dois projetos são equivalentes. O órgão entende que a comparação entre os planos de trabalho reforça o risco de sobreposição entre as ações.

Ao todo, o governo afirma ter implantado 2.138 núcleos do Programa Esporte Presente, do Ceperj, em todo o estado. Na rua Ouseley, em Coelho Neto, na Zona Norte, a quadra do Quilombo é o local de funcionamento do Esporte Presente, do Ceperj. No mesmo endereço deveria funcionar o núcleo Fazenda Botafogo, da Secretaria de Esportes. A situação se repete em:
Fazenda Botafogo
Campo Grande
Taquara (x2)
Inhaúma
Santa Cruz (x2)
Cidade de Deus
Japeri
Olaria
Anil
Barros Filho
Gardênia Azul
Rio das Pedras
Rio Comprido
Conjunto Cesarão
Cabo Frio (x3)
Rio das Ostras
Búzios (x3)
São João de Meriti
Bangu
Araruama
Casimiro de Abreu

A participação do Instituto Fair Play, responsável pela administração dos dois projetos, chamou a atenção dos investigadores. A empresa também é investigada pela suposta compra de um carro de luxo que seria dado de presente para o vice-presidente do Ceperj.

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A fundação Ceperj informou, em nota ao G1, que mesmo que os projetos fiquem no mesmo local, as ações são distintas e em horários diferentes. Já sobre o Instituto Fair Play, o Ceperj informou que acatou a decisão do TCE e suspendeu os pagamentos, mas ressaltou que só houve pagamento depois de prestação de contas.

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1 COMENTÁRIO

  1. Desde que se fundou o Instituto Flair Play conseguiu mais de 70 contratos sem licitação num valor de mais de 300 milhões de reais, é corrupção que não para. O mundo do esporte já se questiona se Alexandre Torres filho de Carlos Alberto Torres está envolvido e perguntam porque ainda não se manifestou a respeito. É incompreensível que Alexandre Torres deixe que seu primo Tony Torres manche na lama o bom nome do seu pai.

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