O Projeto Museu Insulano, que reúne voluntários desde setembro de 2024, pode virar um museu, voltado para a preservação da história e da identidade do bairro da Zona Norte carioca. Os integrantes do projeto atuam em ações de triagem, catalogação e preservação de acervos sobre a Ilha do Governador.
Segundo o Ilha Notícia, a iniciativa resulta dos esforços do Centro de Referência da História da Ilha do Governador (CRHIG) e de um grupo de pesquisadores e moradores que se dedicam à criação de um museu comunitário, baseado na museologia social e participativa.
Além de exposições, o Museu Insulano deve representar para a população um local de convivência, de acesso à informação, de conferências e realização de oficinas e projetos de valorização cultural.
Os responsáveis pelo projeto pleiteiam junto à Secretaria Municipal de Cultura (SMC) a disponibilização de museólogos para a estruturação do equipamento. O grupo também pleiteia equipamentos de proteção individual e apoio para controle de pragas no acervo.
Apesar de não terem apoio formal, os integrantes do projeto já estão dedicados aos trabalhos em várias frentes, como a catalogação de mais de 200 itens museológicos e mais de mil edições de jornais e revistas locais.
O Museu Insulano tem parcerias firmadas com o Movimento Baía Viva e o projeto Rolé da Ilha. O projeto também é reconhecido como membro da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro (Remus-RJ).
Os voluntários pretendem ter reconhecimento oficial junto ao CRHIG como um acervo público, além de obter um espaço físico para instalação do museu, para servir como referência para a preservação da memória insulana.
O projeto tem coordenação de Deolinda Avellar, Jaime Moraes, Caio Tenório, Juberto Santos e Sérgio Ricardo Potiguara; além de apoio de Marcus Ferreira, Camila Cerqueira, Kurt Celjar, Daniele Pecorella, Nathália Andrade, Rodrigo Milagres, Vinícius Cunha, Luiz Cândido, Manuela Storino, Vitor Ayres, Emily Carvalho e Phillipe Souza – todos dos pesquisadores voluntários.
