Moradores de Copacabana criam abaixo-assinado para encerrar ‘calçadão’ da Rua Dias da Rocha

Devido à desordem urbana, petição pública foi criada para que o ''calçadão'' da Dias da Rocha, esquina com Nossa Senhora de Copacabana, seja reaberto à circulação de veículos, deixando de ser um ''largo''

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''Calçadão'' da Rua Dias da Rocha, em Copacabana - Foto: Reprodução

Uma situação de desordem urbana tem causado reclamação por parte de alguns moradores de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Isso porque o ”calçadão” da Rua Dias da Rocha, por onde costumam circular muitas pessoas diariamente, tem sido alvo constante de lixo acumulado e, por vezes, moradores de rua, que acabam ocupando grande parte do local.

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Acúmulo de lixo em parte do ”calçadão” da Dias da Rocha – Foto: Reprodução

Devido a isso, foi criada uma petição pública direcionada à Prefeitura do Rio para que o referido trecho da rua seja reaberto à circulação de veículos, deixando de ser um ”largo”. Até o fechamento desta matéria, 86 pessoas já haviam assinado o documento.

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Postagem em grupo no Facebook de moradores de Copacabana sobre abaixo-assinado para acabar com largo da Dias da Rocha – Foto: Reprodução

”O largo da Dias da Rocha, esquina com Nossa Senhora de Copacabana, infelizmente vem se tornando um ponto de concentração de população em situação de rua. São muitas as reclamações dos moradores com relação a esse problema, e também quanto à sujeira deixada por eles atraindo todo tipo de vetores”, relata Horácio Magalhães, presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, que tem mais de 20 anos de atuação em prol do bairro.

Procurada pelo DIÁRIO DO RIO para comentar o assunto, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), comandada por Laura Carneiro, garantiu que ”enviará equipe de abordagem especializada ao local para realizar análise da situação e os atendimentos necessários”. Ainda de acordo com a pasta, ”desde o início da nova gestão, as equipes da Secretaria têm realizado ações integradas de acolhimento e mapeamento da população em situação de rua em toda a cidade, em especial na Zona Sul e no Centro, regiões que mais concentram essa população”.

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Já a Comlurb argumentou que ”a Rua Dias da Rocha está com a limpeza regular” e que ”o serviço de varrição ocorre duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde”. Ainda segundo a companhia, ”a coleta domiciliar é realizada às terças, quintas e sábados, a partir das 21h, e o largo tem lavagem hidráulica com água de reuso de segunda a sábado pela manhã”.

Vale ressaltar que, na noite do último domingo (02/05), por exemplo, de acordo com imagens enviadas por um leitor do DIÁRIO DO RIO, o largo da Dias da Rocha estava ordenado e continha, inclusive, uma viatura da Polícia Militar fazendo a segurança do local.

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Largo da Dias da Rocha na noite de 02 de maio de 2021 – Foto: Reprodução

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9 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto uns discutem sobre os direitos dos pagadores de impostos, que são até legítimos, os outros seres humanos em penúria são esquecidos ou tratados como uma praga.
    São todos seres humanos: moradores, camelos, mendigos etc e precisam de cuidados.
    Quem pede esmola não é um inimigo.
    O verdadeiro inimigo é o poder público que nada faz e acaba por nos deixar uns contra os outros . . .

  2. É raríssimo ver uma cena de limpeza como a mostrada na foto publicada pelo jornal.
    Chego a ter medo de circular pela Dias da Rocha. Isso sem falar de outras ruas de Copacabana. Os moradores de rua, que são inúmeros, não só pedem como também intimidam os transeuntes.
    Uma vergonha internacional e descaso das autoridades, com o apoio de vários moradores. Vergonha!

  3. Vamos deixar de hipocrisia,não dá mais para aceitar que morador de rua fique aonde bem entender,especialmente o dependente químico.Esse não responde mais por si,e deve ser internado compulsoriamente,para tentar recuperá-lo.Chega;passou da hora de serem tomadas atitudes drásticas e enérgicas,pois fazer vista grossa deu no que deu.

  4. Isso não é só em Copacabana , aqui em Bangu é a mesma coisa ou ainda pior , o centro do bairro está as escuras além do lixo e a infestação de camelos que impedem a circulação de pessoas , os “mototaxis ” que transitam livremente em cima do calçadão !

  5. Copacabana está a mercê dos moradores de rua e camelôs. Nunca vi um bairro tão sujo e abandonado como Copa. Não sei o que a
    Prefeitura faz com o dinheiro que arrecada do IPTU.

  6. Os moradores tem toda razão! Pagam uma fortuna de IPTU, para ver está desgraceira toda! Camelô não para NADA e DESTROEM tudo igual um bando de gafanhotos. Os pagadores de impostos não tem direito de usar o espaço público para NADA. Nunca fui contra camelôs, inclusive já fui no passado, havia ordem, não podia morar bancas gigantes tinha um padrão. Hoje virou zona! As pessoas não querem nem saber, destroem tudo em nome da miséria que vivem. Isso não pode ficar assim, a prefeitura tem aplicar tolerância ZERO com urgência. Esta cidade está nojenta demais, tudo que não presta está chegando aos bandos!! CHEGA!!!

  7. Esse cara chamado de Horácio que se diz Presidente de uma Associação de Moradores, o tem o olhar que só visa a destruição do meio ambiente urbano. Como que isso fosse resolver a questão da degradação e do abandono pelos órgãos públicos do bairro de Copacabana. Algumas ruas que foram fechadas para dar lugar aos diversos Boulevares privilegiando sempre os pedestres, que foi realizado na época pelo Arquiteto Conde, que por sinal, um único Prefeito que revitalizou diversos bairros carioca e idealizador de projetos como Rio-Cidade, Favela-Bairro e a construção da Linha Amarela.

    É impressionante como esse homem odeia o bairro de Copacabana. Uma pessoa que se diz líder comunitário há mais 20 anos que nunca teve sequer o compromisso de se posicionar, cobrar e exigir aos entes públicos do seu papel de cuidar da Cidade. Permitir um descalabro desse, como foi com a abertura da Raimundo Correia e do Largo Alm. Gonçalves, é compactuar com o seu próprio interesse político. E assim, se silencia frente a especulação imobiliária quando se diz respeito a Escola Municipal Dr. Cícero Pena, e assim foi, o seu silêncio com a destruição da Casa de Pedra e de outras casa centenárias da Av. Atlântica. É o próprio Rei dos Hinos, que debaixo do casco do seu cavalo nenhuma grama cresce.

  8. Só podia ser iniciativa encampada por aquela página de Alerta de bairro…
    Lembro que até esteve às voltas de uma investigação. O dono certa vez fez (não lembro de 2016/17) campanha para que se o morador esbarrasse com outro dando esmola ou qualquer coisa às pessoas em situação de rua fizesse escândalo, a fim de constrangê-lo a não dar nada…

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