Moradores de Santa Teresa cobram bondinho em todo o bairro

População local quer o ramal Paula Mattos funcionando

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A AMAST – Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa – começou uma mobilização cobrando do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria Estadual de Transportes (Setrans) para que o Bondinho de Santa Teresa circule por todo o bairro.

“O povo do ramal Paula Mattos e todos os moradores e amigos de Santa Teresa precisam do bonde em todo o bairro. Não se compreende e o estado não consegue explicar o porquê que não cumprem a sentença judicial que obriga a restauraçõa total do sistema de bondes, colocando para rodar até o Largo das Neves os 6 bondes antigos que estão na oficina do Guimaraes” diz um comunicado da AMAST.

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Cartaz divulgado pela AMAST

De acordo com a Associação, o posto de saúde do bairro tem o acesso dificultado sem a presença do Bondinho. Além de afetar muitos moradores, que não conseguem ter transporte próximo às suas casas.

“Queremos o bonde servindo ao Posto de Saúde e aos moradores que o procuram para consultas e tratamento. O bonde é o meio-de-transporte dos moradores do bairro, especialmente em tempos de pandemia, quando e mais seguro contra o contagio e pela proteção da vida”, destaca a AMAST.

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Documento enviado à Secretaria Estadual de Transportes

Rodolfo Rique, coordenador executivo da empresa de investimentos imobiliários Sociedade REG, que tem comprado diversos imóveis no bairro com a finalidade de restauro e aluguel a terceiros, apóia a AMAST: “Além do necessário bem estar dos moradores e do atendimento aos turistas com este transporte tão emblemático, o sucesso de muitos comerciantes e investidores do bairro dependem da capilaridade deste modal de transporte. Se as autoridades não forem sensíveis a este e outros pleitos tão básicos, quem vai querer continuar a investir num bairro que no fim das contas acaba sempre esquecido?” A Sociedade Reg adquiriu quatro prédios no bairro nos últimos meses, dentre eles o conhecido Armazém São Joaquim, com suas janelas vermelhas e quintal coberto de heras, no Largo do Guimarães, construído em 1854.

Procurada, a Setrans não respondeu os contatos.

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