Mais de 500 pessoas se reuniram no Jardim de Alah, em Ipanema, no último sábado (22), para protestar contra o corte de 130 árvores, algumas delas exóticas, distribuídas ao longo do parque.
A Associação de Moradores do Jardim de Alah, que organizou a manifestação, é contrária ao projeto de “revitalização”, aprovado pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Outros frequentadores também desaprovam a destinação do local, para os quais, além de simbólico, é comparável ao Central Park, em Nova York, ou o Jardim de Luxemburgo, em Paris.
Os manifestantes criticaram o projeto, que passará a contar com estabelecimentos comerciais e restaurantes. Sobre as árvores, eles alegaram que, além delas contribuírem para a beleza do parque, são essenciais para o desafogo térmico carioca.
Apesar de ser um equipamento histórico, o Jardim de Alah está em péssimo estado conservação há anos. Ainda assim, pais e filhos costumam frequentar o local, que é passagem entre a praia e a Lagoa Rodrigo de Freitas.
O arquiteto Miguel Pinto Guimarães, responsável pelo projeto afirmou que os protestos, apesar de legítimos, não alcançam os benéficos que à sociedade pode ter, repercutiu o JB.
Segundo o responsável pelo Consórcio Rio+Verde, o empresário Alexandre Accioly, que fará a “reestruturação” do Jardim de Alah, o projeto prevê que as árvores retiradas serão remanejadas e que a empresa plantará 300 novas.
Accioly destacou ainda que haverá o aumento da segurança, com a revitalização da região, que contará com estacionamento subterrâneo.
“equipamento histórico”, jornalista? Jura que não encontrou uma outra palavra?
Que baita “reestruturação”, heim!…
Saem as árvores, entram os quiosques. Parabéns!