Um ato tão corriqueiro quanto perigoso ocorre nas passarelas que dão acesso a algumas estações da linha 2 do MetrôRio e coloca a vida dos passageiros em risco no Rio de Janeiro. Isso porque motociclistas circulam livremente pelos estreitos locais de passagem dos pedestres para cortar caminho e transportar pessoas.
As irregularidades, relatadas pela Bandnews, foram flagradas, principalmente, nas estações Pavuna e Acari/Fazenda Botafogo, localizadas na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior, Zona Norte do Rio.
Ambas as estações possuem intensa movimentação de pessoas, que dividem espaço com as motocicletas, não importa o horário. Inclusive, muitas crianças e idosos passam diariamente pelo trecho, o que aumenta a possibilidade de algum acidente, sobretudo em função da alta velocidade que alguns motoristas trafegam pelo espaço. O risco aumenta quando duas motos se cruzam em sentidos opostos., deixando pouco espaço livre para os transeuntes.
O MetrôRio informou que “a fiscalização de trânsito e ordenamento urbano em locais próximos aos acessos às estações é de responsabilidade dos órgãos públicos.
Já em relação à segurança dentro das estações, a concessionária informa que mantém esforços para garantir a ordem no sistema e a qualidade do serviço prestado aos clientes. O sistema conta com câmeras nas estações e composições, além de policiais do Proeis e agentes treinados e orientados para que a segurança dos passageiros seja sempre uma das prioridades”, conclui o comunicado.
Mesmo em passarelas onde não há estações de metrô, como na Avenida Brasil, os condutores de moto insistem em utilizar o “atalho” para não perderem tempo cruzando a via expressa.
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, motociclistas só podem trafegar nas vias para carros. O motorista que utiliza a passarela comete infração gravíssima, sujeito a multa de mais de R$ 800,00.
Isso acontece porque o CTB e a justiça da muita regalia a “motoqueiro”, só fazem merda no trânsito e nunca são culpados, sempre são as”vítimas”