Motopatrulha é nova arma da Lei Seca para reduzir número de motoristas bêbados no trânsito do Rio de Janeiro

Diariamente, 4 grupos de motopatrulha farão rondas nas vias alternativas aos lugares onde serão realizadas as Operações da Lei Seca, com mudança de local a cada hora

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Os motopatrulheiros não terão ponto fixo / Divulgação

A motopatrulha é formada por grupos de agentes sem pontos fixos cuja finalidade é surpreender condutores que driblam a fiscalização através de informações de conhecidos ou de aplicativos.

Todos os dias, 4 grupos de motopatrulha farão rondas nas principais vias alternativas aos lugares onde serão realizadas as Operações da Lei Seca, com mudança de local a cada hora. O acréscimo de tais agentes ampliará o número de equipes de vistorias, de 15 para 30.

Um levantamento realizado pela Operação Lei Seca identificou um aumento do número de motoristas alcoolizados flagradas nas operações. O número dos condutores que não quiseram se submeter ao teste do bafômetro também aumentou. A Operação credita tais aumentos ao período pandêmico, quando as pessoas passaram a ingerir mais álcool, tendo mantido tal hábito.

Por isso, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Governo, montou uma estratégia para coibir o consumo de bebidas alcoólicas pelos condutores fluminenses. Somente, entre janeiro e junho deste ano, foram realizadas 1.737 operações, nas quais foram abordados 172 mil motoristas em todo o Estado. O Médio Paraíba foi a região que registrou o maior crescimento nos flagrantes de alcoolemia. No primeiro semestre de 2022, foram 25,8% condutores alcoolizados, contra 8,7% a cada 100 motoristas parados nas blitzes, em 2019.

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Em 2019, a Região Metropolitana do Rio registrou um índice de 4,4% motoristas bêbados flagrados em blitzes, contra 11,6%, no primeiro semestre deste ano. Em algumas operações, a Lei Seca registrou taxa de 62,5% de condutores positivados para alcoolemia ou que se recusaram a fazer o teste do bafômetro, caso de uma operação, em Niterói. Segundo o levantamento, em cada 100 motoristas abordados, mais de 62 estavam estava alcoolizados.

“Estamos criando novas estratégias e investindo em educação para reduzir as atuais taxas. Já conseguimos uma ligeira queda em relação ao ano passado. Estamos com uma quantidade de fiscalização bem superior às ações praticadas em 2019 e, a partir de segunda-feira, voltaremos com com as nossas equipes a percorrer os colégios com reforço no Interior do Estado, com o projeto “Educação para o Trânsito-Escola Nota 10”, disse o tenente-coronel Fábio Pinho, superintendente da Lei Seca.

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6 COMENTÁRIOS

  1. O governo tem que montar mais patrulhas para coibir os assaltos a mão armada. Os bandidos que assaltam e matam ficam impunes enquanto os chefes de famílias são assaltados em nome da lei pelo governo.
    Nós merecemos.
    Kkkkkkkkkkk

  2. Realmente falta patrulhamento pra reduzir a violência, mas que é bem vindo esse projeto de prevenir evasão da fiscalização é de verdade. Pq o cara que bebe e dirige tem que se lascar mesmo, foi a escolha dele beber e dirigir, isso tira vidas, machuca, aleija pessoas e distrai famílias. Se é macho pra beber e dirigir bêbado então TB seja pra sentar no problema e segurar a mandioca da terra com a mesma brabeza.

  3. Palhaçada do inverno!
    Correr atrás de bandido ninguém quer mas tomar o seu patrimônio ahhhh isso sim !
    Não fazem “moto patrulha” nos bairros pra diminuir a criminalidade mas, pra tomar seu carro, fazem O DIABO !

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