Cenário alarmante para a fauna presente em quarenta áreas de preservação ambiental no estado do Rio. O avanço das queimadas, a estiagem e a perspectiva de uma primavera e um verão quentes fizeram com que Ministério Público, a comissão de Meio Ambiente da OAB e a Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Instituto Estadual do Ambiente se reunissem para discutir uma estratégia capaz de diminuir os efeitos do clima sobre os animais.
“As perspectivas para o futuro são preocupantes, com a expectativa de que a seca se intensifique especialmente no mês de setembro, em razão das mudanças climáticas. Este cenário de seca extrema gera uma série de desafios aos gestores públicos no estado do Rio de Janeiro, especialmente nesta Diretoria que administra 40 (quarenta) áreas protegidas, riquíssimas em biodiversidade”, diz trecho de um documento apresentado à direção do Inea na semana passada.
Os órgãos trabalham para elaborar um instrumento jurídico que possibilite o atendimento de urgência de animais queimados em clínicas particulares previamente cadastradas e que sejam próximas às unidades de conservação do estado.
“Quando pensamos em incêndio florestal pensamos em espécies arbóreas, mas também em seus habitantes, a FAUNA que não possui qualquer tipo de possibilidade de recuperação ou regeneração quando queimada“, diz trecho da manifestação encaminhada pela OAB.