MPRJ e Defensoria cobram R$ 560 mi da Cedae para indenização de consumidores

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Conta de Agua da CEDAE
Reprodução Internet

A Defensoria Pública e o Ministério Público do Rio de Janeiro abriram uma ação civil pública cobrando 560 milhões de reais da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae). A medida tem o objetivo de indenizar os consumidores do estado que consomem a água captada e distribuída pela Estação de Tratamento de Guandu que, desde o início do mês de janeiro de 2020, apresenta gosto, cheiro e cor de terra.

A indenização cobrada na ação equivale a um desconto mínimo de 70% sobre o valor de consumo mensal de água, ou uma média de 62 reais, da conta de cada um dos mais de 9 milhões de consumidores abastecidos pelo rio Guandu, epicentro da crise de fornecimento de água vivida pela companhia neste ano. A Cedae, porém, se propôs a dar um desconto de 1,25 real nas contas.

Desde o início da crise foram realizadas cinco reuniões, mas não houve acordo entre as partes.

As exigências apresentadas não se mostraram razoáveis, bem como o valor proposto como indenização. Estamos falando de um serviço público essencial, que deve ser prestado de forma contínua e com qualidade. Isso não foi respeitado pela Cedae”, disse a coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria, Patrícia Cardoso.

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A água proveniente do sistema Guandu, o mais importante da Cedae, apresenta cheiro, sabor e em alguns locais até cor de terra desde o início do ano. A causa do problema seria a proliferação de uma alga conhecida como geosmina.

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