MPRJ investiga incêndio em fábrica de lubrificantes na Ilha do Governador

Causas e impactos ambientais serão apurados; tratativas de TAC estão suspensas

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu uma investigação para apurar as causas, impactos ambientais e responsabilidades relacionadas ao incêndio que atingiu, no último fim de semana, uma fábrica de lubrificantes na capital fluminense.

Nesta segunda-feira (10), o MPRJ solicitará ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica e os possíveis danos ambientais causados pelo acidente.

A fábrica pertence à Cosan desde 2013, quando foi adquirida da ExxonMobil. Naquele ano, o MPRJ ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) devido à contaminação ambiental provocada pela unidade industrial.

Negociação de TAC foi interrompida após o incêndio

Em 2024, a Cosan demonstrou interesse em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPRJ para reparação de danos ambientais causados pela operação da fábrica. No entanto, as negociações não foram concluídas por falta de definição sobre o valor da indenização.

Com o incêndio, o MPRJ anunciou a suspensão das tratativas do TAC “até que sejam apuradas integralmente as causas do acidente e seus impactos ambientais”.

Incêndio durou 28 horas e mobilizou equipes do Inea

O incêndio começou no último sábado (8) e levou 28 horas para ser extinto, segundo o Corpo de Bombeiros. O Inea enviou uma equipe técnica ao local para avaliar possíveis danos ambientais na região.

As autoridades seguem acompanhando o caso para determinar as responsabilidades e eventuais medidas a serem adotadas.

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