Nesta segunda-feira (10/02), o Ministério Público do Rio (MPRJ) pediu a interdição temporária da fábrica da Moove, que pegou fogo no sábado (8) na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Ninguém ficou ferido. A fábrica é controlada pela empresa Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A.
Em petição encaminhada à 1ª Vara Cível do Foro Regional da Ilha do Governador, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente da Capital pediu a suspensão provisória “de qualquer atividade industrial de manipulação, transformação, modificação, transporte, armazenamento e guarda de produtos e resíduos químicos na planta industrial” da empresa.
O MPRJ também instaurou inquérito civil para apurar as causas e consequências do incêndio de grandes proporções, bem como eventuais responsabilidades pelo ocorrido. O fogo só foi controlado após 28 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros.
A interdição, segundo o MPRJ, foi solicitada no âmbito da ação civil pública que tramita desde 2013, “que tem como objeto os danos ambientais pretéritos provocados pela fábrica, anteriormente operada pela Exxon Mobil“.
A Promotoria diz que a medida tem como prevenir outros danos ambientais e riscos à Segurança Pública e, em caso de descumprimento, o MPRJ solicita a aplicação de multa diária no valor de R$ 1 milhão.
Esses incêndios colocam em dúvida o a estrutura dos Bombeiros dedicada ao combate.
É muita demora em reunir os equipamentos e combater com maior eficiência?
Nesta manhã um incêndio na fábrica de materiais carnavalescos, acompanhado ao vivo pela TV, bom tempo se passou até levarem a escada adequada para o resgate enquanto pessoal se pendurava na janela gradeada em prédio de fábrica de materiais para o Carnaval que, certamente, não oferece condições de segurança. Depois de passada quase uma hora um ponto apenas de mangueira jogando água…