MPRJ sedia reunião com Flamengo para tratar de indenização a familiares das vítimas

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Incêndio aconteceu em fevereiro de 2019 (Foto: Reprodução Internet)

Na tarde desta segunda-feira, 11/02, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) promoveu uma reunião de trabalho para tratar de questões ligadas à tragédia ocorrida no Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, na última sexta (08/02). O encontro teve como objetivo mobilizar os esforços de diferentes órgãos públicos para viabilizar a construção de soluções para indenização imediata e apoio às famílias dos dez atletas vítimas do incêndio, bem como dos três feridos.

Foi anunciada também a realização, na manhã desta terça-feira (12/02), de uma vistoria técnica no clube, visando à regularização das instalações do Ninho de Urubu, que pode ser parcial ou totalmente interditado. O Corpo de Bombeiros e a Prefeitura do Rio chegaram ao local antes das 10h. A Polícia Civil e o Ministério do Trabalho também participam.

“O principal objetivo deste encontro é estabelecer parâmetros de acolhimento para as famílias dos atletas vítimas deste episódio que, em sua maioria, vivem em condição de vulnerabilidade, e tinham nesses jovens promessas de esteio. As mortes desses meninos, reconhecidos como de talento diferenciado, por certo, causam impacto não só em seus familiares, mas também nas comunidades em que residiam. O presidente do Clube de Regatas do Flamengo reiterou hoje seu compromisso de garantir todo o suporte. E nossas estruturas técnicas, na companhia de representantes de todas as instituições participantes da força-tarefa, farão amanhã ampla vistoria in loco, para verificação de toda a estrutura do Ninho do Urubu”, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem.

Eduardo Gussem afirmou, ainda, que, desde a sexta-feira, estão suspensas atividades de acolhimento e pernoite de atletas no Centro de Treinamento rubro-negro. E que, independentemente do pagamento de indenizações às famílias e dos desdobramentos a partir da vistoria técnica, todas as questões nas esferas cível e criminal serão apuradas.

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“Estamos na administração há pouco mais de 30 dias. Nosso objetivo é levar conforto às famílias, reduzindo ao máximo sua dor e sofrimento. Para isso, não temos economizado recursos, e arcamos com custos de passagens, diárias de hotel, atendimento hospitalar e psicológico. Conversei pessoalmente com os familiares. Tínhamos a guarda e, portanto, temos a responsabilidade sobre esses jovens. Nossa Justiça é demorada. Por isso, o intuito é indenizar, de forma justa, todas as famílias, e o quanto antes. Não vamos medir esforços e vamos colaborar com as autoridades para esclarecer o que ocorreu e fazer as adequações necessárias, até porque é preciso retomar o trabalho com os jovens, que ali recebem desde a formação educacional ao treinamento técnico, passando pela assistência médica e odontológica”, resumiu Luiz Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.

Nova reunião está agendada para a manhã da próxima sexta-feira (15/02), na sede do MPRJ e novamente com a participação dos órgãos da força-tarefa e representantes da diretoria do Flamengo, para debate acerca das informações técnicas recolhidas na vistoria da terça-feira (12/02) e repasse das devidas recomendações ao clube.

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