MPRJ solicita ao STJ nova interdição da avenida Niemayer

O MPRJ solicitou que o STJ reavaliasse a decisão que suspendeu a interdição da Niemeyer em março de 2020, Eduardo Paes é contra

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Avenida Niemeyer

O Ministério Público estadual (MPRJ) solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que a Avenida Niemeyer seja interditada novamente. O presidente do STJ, o ministro Humberto Martins, determinou, nesta sexta-feira (1), que a Prefeitura do Rio e o Tribunal de Justiça (TJRJ) se manifestem sobre o novo pedido do MPRJ.

O MPRJ solicitou que o STJ reavaliasse a decisão que suspendeu a interdição da Niemeyer em março de 2020. Na época, a Corte aceitou o argumento do município de que havia segurança para a movimentação de pessoas na via.

Tanto a Prefeitura quanto TJRJ terão cinco dias para prestar informações “sobre fatos concretos que indiquem, de modo decisivo, a existência de mudanças na situação” da Niemayer, via que de ligação entre o Leblon e São Conrado, na Zona Sul. Já o prefeito Eduardo Paes (DEM) não vê necessidade de nova interdição:

O Rio é uma cidade com morros, montanhas. Qualquer via que esteja às margens de morros é óbvio que tem risco de deslizamento. A Niemeyer é uma via delicada. Mal ou bem foi feito um conjunto de intervenções importantes ali nos últimos dois anos, que trouxe mais segurança, mas ela historicamente tem deslizamentos. O que a gente tem que ter é um monitoramento atento e permanente.

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A avenida Niemeyer foi interditada em maio de 2019, em virtude dos temporais que atingiram a cidade do Rio, provocando deslizamentos de pedras e muita lama da encosta. No dia 30/12/2020 houve um novo deslizamento no local.

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1 COMENTÁRIO

  1. Não se comenta o óbvio. Estes deslizamentos recentes na Niemeyer se dão nas áreas de expansão do Vidigal. A pergunta que fica é a seguinte: milhões de cariocas vão continuar tendo a sua vida prejudicada para que o Vidigal continue crescendo ilegalmente? Há muito tempo, graças ao desserviço prestado pelos partidos de esquerda, falar em remoção de habitações irregulares virou tema proibido, como se estivéssemos a falar de crueldades estatais.

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