Mulheres cariocas sofrem mais com analfabetismo do que homens

Dados foram analisados pelo Instituto Rio21

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Imagem meramente ilustrativa de pessoas circulando pela Praça XV, no Centro do Rio - Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

Devido ao Dia Nacional da Alfabetização, celebrado neste dia 08/09, o Instituto Rio21 analisou os dados mais recentes sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afim de verificar algumas informações sobre as taxas de analfabetismo na cidade do Rio de Janeiro, que ajudam a compreender, em linhas gerais, como andam os números relativos a essa questão no município.

No recorte por sexo, observa-se que as mulheres cariocas sofrem, historicamente, mais com a falta de alfabetização que os homens. De acordo com os dados, dentre os homens com mais de 15 anos em 2018, 1,3% ou 33 mil, eram analfabetos, enquanto essa porcentagem dentre as mulheres dessa mesma faixa de idade era de 1,5%, aproximadamente 45 mil pessoas. Dentre os homens com mais de 60 anos, 2,7% eram analfabetos, enquanto a taxa era de 3,3% para as mulheres nessa mesma faixa etária.

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Elaboração Instituto Rio21

Os dados indicam que, em 2018, aproximadamente, 78 mil cariocas acima dos 15 anos de idade eram analfabetos, o equivalente a 1,4% da população dessa faixa etária. Entre os cariocas com mais de 60 anos, a porcentagem sobe para 3,1%, o que demonstra que, com o passar das décadas, a quantidade de analfabetos no Rio de Janeiro vem diminuindo razoavelmente.

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Elaboração Instituto Rio 21

Segundo o assistente de pesquisa do Instituto Rio21, Pedro Henrique Elgaly: “Essa vantagem masculina é surpreendente, uma vez que, nas últimas décadas, as mulheres brasileiras passaram a apresentar maior escolaridade média que os homens. Pelo menos no que se refere à alfabetização, a cidade do Rio aparentemente não seguiu essa tendência”.

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Quanto ao recorte racial, tem-se que as pessoas pretas ou pardas são, em média, menos alfabetizadas do que as pessoas brancas. Dentre os cariocas pretos ou pardos com mais de 15 anos naquele ano, 1,6%, ou 46 mil pessoas, eram analfabetas. A taxa para brancos da mesma faixa era de 1,1%, ou 32 mil indivíduos. Na faixa de pessoas com mais de 60 anos, 4,5% dos pretos ou pardos eram analfabetos, contra somente 2,1% dos brancos.

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Elaboração Instituto Rio21

O Instituto Rio21 ressalta que as taxas de alfabetização aumentam de acordo com a faixa etária, sendo a taxa de alfabetização de uma geração mais nova, em todos os casos, no máximo igual a da anterior, porém jamais maior. Isso ocorre independentemente do recorte ser por sexo ou raça.

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