Museu do Amanhã celebra centenário do eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade

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Foto: Bruno Kelly, Reuters

Há cem anos, duas expedições de astrônomos ingleses aportaram no Brasil e na Ilha do Príncipe com instrumentos de alta precisão para observação de um eclipse total do sol. O objetivo era verificar um dos fenômenos que poderia comprovar nada menos que a Teoria da Relatividade de Albert Einstein: o desvio da luz das estrelas quando estas se encontravam próximas ao Sol. Este fenômeno só poderia ser observado durante um eclipse total, quando seria possível vê-las sem a incidência da luz do sol. Sobral, no Ceará, reunia as melhores condições climáticas e lá, no dia 29 de maio de 1919, os astrônomos fizeram os registros que mudariam a história da ciência.

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Para celebrar a data, o Museu do Amanhã realizará, no próximo dia 29/05, das 16h às 20h, a atividade “Um eclipse para chamar de seu”: um painel para discutir diferentes formas de apropriação – científicas, culturais e religiosas – de um eclipse. Após os debates, às 18h, haverá a exibição do filme nacional “Casa de Areia” (2005), protagonizado por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres e dirigido por Andrucha Waddington. O?filme retrata?o encontro da personagem de Fernanda Torres com os membros da comissão inglesa, que se encontrava em uma região inóspita, para comprovar a teoria de Einstein.?(Por uma liberdade poética, o filme se passa na região dos Lençóis Maranhenses, e a comissão inglesa esteve em Sobral, no sertão do Ceará). ??

Além do cineasta, que falará sobre a presença dos eclipses no cinema, participarão do debate o antropólogo Marcio Campos, que comentará os diferentes significados do eclipse para culturas tradicionais, como tribos indígenas brasileiras; a astrônoma Patrícia Spinelli, que vai contar sobre o que cientistas pretendem estudar no próximo eclipse total do Sol, que acontecerá no dia 2 de julho (infelizmente, este não será visível no Brasil); e a historiadora Maria Eichler, que indicará a simbologia do eclipse para povos em tempos passados, como na Antiguidade e Idade Média. O diretor de Desenvolvimento Científico do Museu do Amanhã Alfredo Tolmasquim mediará a mesa-redonda e fará uma breve introdução histórica sobre o eclipse de 1919.

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