Museu do Amanhã realiza eventos celebrando Dia da Água e Dia da Floresta

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Foto: Reprodução/Museu do Amanhã

Na manhã do dia 22/03 (sexta-feira), data em que se comemora o Dia da Água (uma tentativa de alertar sobre a importância dos recursos hídricos), o Museu do Amanhã, com propósito de debater sobre os rios do Rio de Janeiro, levará 20 jovens de escolas da região portuária para conhecer a nascente do Rio Carioca e seguir seu curso pela cidade.

Primeiro curso d’água tombado no país pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), o rio nasce na Fonte do Beijo, aos pés do Morro do Corcovado, e se acumula numa bacia conhecida como ”Mãe D’Água”, para depois seguir seu curso pelas Paineiras, Silvestre, Cosme Velho e Laranjeiras, até chegar ao litoral, desaguando na Baía de Guanabara. O reservatório Mãe D’Água, onde o rio se acumula, foi recentemente restaurado.

À tarde, a partir das 15h, haverá uma visita, aberta ao público, ao interativo ”Baía de Todos Nós”, que trata dos desafios da Baía de Guanabara. Quem se inscrever pelo site do Museu do Amanhã, poderá conferir ainda o ”Jogo do Boto-Cinza”, no qual é possível conhecer um pouco sobre a vida desse mamífero, cuja população na Guanabara está cada vez mais reduzida em função de diversas fontes de poluição.

Logo em seguida, haverá uma roda de conversa sobre a situação dos mais de 140 rios que deságuam na Baía de Guanabara. Estarão presentes Silvana Gontijo, diretora do PlanetaPontoCom e idealizadora do projeto ”O rio do Rio”, Marcio Santa Rosa, consultor do interativo ”Baías de Todos Nós”, em cartaz no museu, e Emanuel Alencar, editor de conteúdo do Museu do Amanhã.

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Já no dia 26/03 (terça-feira), às 15h, o museu recebe a urbanista Cecília Herzog para a palestra ”Cidades Resilientes – Espaços Urbanos Conectados à Natureza”, ainda para celebrar os dias mundiais da floresta (21/03) e da água (22/03). Cecília é presidente do INVERDE (Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde e Ecologia Urbana), além de urbanista e professora da PUC-Rio, e defende que o equilíbrio entre os recursos naturais e o concreto nos grandes centros urbanos cria cidades não apenas mais bonitas e sustentáveis, mas também seguras e resistentes para enfrentar os efeitos causados pelas mudanças climáticas.

O conceito de infraestrutura verde (em oposição à infraestrutura cinza) vem há algum tempo sendo utilizado em planejamentos sustentáveis em todo o mundo. Um dos exemplos que Cecília costuma citar em suas palestras é a cidade de Freiburg, na Alemanha, que utiliza energia limpa nos transportes e tem um corredor verde multifuncional que conecta pedestres e ciclistas, entre outras iniciativas. Segundo a urbanista, o conceito da infraestrutura viva traz benefícios reais ao transformar a paisagem urbana em áreas vivas, aliando natureza, arte e cultura local.

SERVIÇO

Celebrações do Dia da Água e Dia da Floresta – Museu do Amanhã

22 de março (sexta-feira), às 9h
Visita de 20 estudantes à Nascente do Rio Carioca e passeio pelo seu curso

22 de março (sexta-feira), às 15h
Visita ao interativo ”Baía de Todos Nós”, seguida de roda de conversa sobre a situação dos mais de 140 rios que desaguam na Baía de Guanabara, com Silvana Gontijo, Marcio Santa Rosa e Emanuel Alencar.

26 de março (terça-feira), às 15h
Observatório do Amanhã
”Cidades Resilientes – Espaços Urbanos Conectados à Natureza”, com Cecília Herzog

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