O Museu Histórico Nacional (MHN) encerrará suas atividades temporariamente em breve para a realização de uma grande reforma no seu prédio histórico. A previsão é de que a reabertura ocorra apenas no final de 2025, após a conclusão das obras de modernização.
Para dar um adeus temporário ao público, o MHN preparou um evento especial de despedida, com entrada gratuita. As festividades começam nesta quinta-feira (05/12), com uma visita mediada ao circuito expositivo, marcada para às 19h. Em seguida, o público poderá aproveitar uma animada roda de samba, com o grupo Samba de Ponta. Para acompanhar a programação, também estarão à disposição barraquinhas com opções gastronômicas. Museu ficará aberto somente até este domingo (08/12).
A mostra permanente “Îandé – Aqui estávamos, aqui estamos”, que aborda a trajetória dos povos originários brasileiros desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais, também segue em cartaz. Para quem quiser explorar o acervo antes do fechamento temporário, o Museu, localizado na Praça Marechal Âncora, bem pertinho da Praça XV, estará de portas abertas para receber os visitantes.
Confira a programação especial:
- 17h: Abertura com cerimonial e parceiros do MHN
- 18h: Início do momento festivo com música ambiente
- 19h: Visita mediada especial pelo circuito expositivo
- 20h30: Roda de samba com o grupo Samba de Ponta
Obras e Modernização do MHN
As obras de reforma e modernização, com previsão de conclusão para outubro de 2025, incluem uma série de melhorias no Museu, financiadas pelo Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e pelo BNDES. Entre as intervenções estão a modernização do sistema elétrico, tornando-o mais eficiente e sustentável, a instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, a drenagem de uma das fachadas e a implementação de um programa de prevenção e combate a incêndios.
Segundo Pedro Colares Heringer, diretor-substituto do MHN, as melhorias permitirão a utilização de tecnologias mais modernas no circuito expositivo e a instalação de um sistema de climatização, oferecendo mais conforto para os visitantes e melhores condições de conservação do acervo. “Isso vai refletir no uso mais eficiente de energia e adequação do museu aos critérios mais modernos de sustentabilidade”, afirmou Heringer.