Um acervo com mais de 4 mil peças está sendo escondido do público. O Museu Imperial de Petrópolis foi notificado na Justiça Federal do Rio de Janeiro por Frank Geyer, controlador da Unipar e neto dos antigos donos do acervo. O casal, Paulo e Maria Cecília Geyer colecionou o maior acervo privado de arte do Brasil, com mais de 4 mil peças do século XIX.
A coleção foi doada à instituição federal em 1999, o conjunto estava disponível para apreciação desde 2014, quando Maria Cecília morreu (dez anos após o marido). Mas, até agora, no entanto, o museu não cumpriu a promessa de abrir uma exposição definitiva na mansão que pertencia à família, também repassada em forma de doação.
Localizada no Cosme Velho, na Zona Sul, a Casa Geyer inspira cuidados de manutenção e sequer tem prazo para abrir. E a família rejeita qualquer hipótese de que o conteúdo seja retirado de lá.
Entre os objetos que aguardam a definição para serem expostos, estão livros, álbuns, pinturas, gravuras, litografias, desenhos e mapas: de móveis de madeira à lanterna de prata que adornou uma das carruagens de D. Pedro II.
O pedido feito por Frank na notificação, junto da tia Maria Geyer, é para que o museu estruture dentro de um mês um cronograma de lançamento do espaço dentro de 30 meses, até o início de 2025. Ele também requer informações sobre o estado do imóvel doado e solicita que obras sejam iniciadas e finalizadas em até quatro meses para preservá-lo.
Típico ABSURDO do Brasil: a Instituição, Museu Imperial, ganha um palacete, ganha um acervo fantástico e agem desta forma estúpida, descabível e desrespeitosa à memória dos doadores (já falecidos) e à família, que ainda tem que recorrer à justiça para que o acordado seja cumprido. É surreal uma coisa dessa!…
É triste e lamentável ver o que fizeram com o nosso Rio de Janeiro. Daqui a pouco vem um usurpador invejoso/ horroroso – SP – tentando levar tudo pra eles!.