Museu Marítimo do Brasil, no Centro, tem novas fases anunciadas

Projeto criticado pela arquitetura que destoa da região, o Museu Marítimo do Brasil tem novas fases anunciadas

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A Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) anunciou as próximas iniciativas em torno do projeto do Museu Marítimo do Brasil, que será construído no Centro do Rio, próximo à Praça XV. Com a escolha do Estudo Preliminar de Arquitetura por meio de um concurso público, realizado pelo Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ), a Marinha começa, agora, a levantar os recursos necessários para ir adiante com o projeto executivo da edificação. Seguem também as atividades de elaboração da proposta conceitual do novo equipamento, com um conselho curatorial multidisciplinar liderado pelo artista plástico Evandro Salles. O projeto foi bem criticado por ir contra toda a linha arquitetônica da região, sendo basicamente uma caixa de concreto, no lugar do atual espaço mais harmônico com a paisagem da região.

O Museu Marítimo do Brasil tem como objetivo estimular o conhecimento sobre a história
marítima que está intrinsecamente ligada à formação do país, destacando o mar e os rios
como instâncias culturais, simbólicas e míticas. Ele vai integrar um complexo de centros
culturais existentes na área central do Rio, como o Museu Histórico Nacional, o Centro
Cultural do Banco do Brasil, a Casa França-Brasil, o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã.

Recentemente, a equipe coordenada pelo arquiteto e urbanista Rodrigo Quintella
Messina, de São Paulo (SP), conquistou o primeiro lugar no Concurso de Arquitetura
promovido pelo Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN) e organizado
pelo IAB/RJ. O estudo preliminar, intitulado “Convocar o comum das águas”, tira partido
do imaginário portuário, com elementos como telas de veleiro para o controle de insolação e uma passarela que leva os visitantes ao prédio principal do museu como se estivessem entrando em uma embarcação.

O projeto foi bem criticado por ir contra toda a linha arquitetônica da região, sendo basicamente uma caixa de concreto, no lugar do atual espaço mais harmônico com a paisagem da região.

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Em relação ao Plano Museológico, o desenvolvimento conceitual do Museu Marítimo do
Brasil, que teve início há cerca de quatro anos, continua, com a formação de um conselho curatorial e o contato com as instituições culturais pertinentes. O ex-diretor do MAR Evandro Salles é o responsável pela curadoria, e o conselho vai reunir especialistas em história, meio ambiente, arquitetura, atividades navais, entre outros temas, para somar na construção dos assuntos ligados à maritimidade que vão caracterizar o programa museológico.

Toda a coleção de objetos do futuro museu converge em três disciplinas. A Ciência é uma questão básica, com o estudo dos mares e dos rios. A História fala dos diferentes povos e sujeitos que vivem da relação com o mar e constroem a trajetória da nossa nação. E a terceira disciplina é a Arte, porque temos objetos de natureza artística e cultural que narram todas essas trajetórias. É um mundo muito abrangente e fascinante, tanto para quem faz a curadoria quanto para o público que vai ter acesso a esses universos em convergência. Em função da localização, no Centro do Rio, e dessas temáticas, eu acho que o Museu Marítimo do Brasil será um dos museus com mais apelo popular e fluência de público naquela área – explica Evandro Salles.

O

Vice-Almirante José Carlos Mathias, que está à frente da DPHDM complementa os próximos passos no processo de construção do espaço museal:

Temos em vista um Seminário Internacional de Museus Marítimos, a reunir gestores
dessa área, e um ciclo de palestras sobre o tema, envolvendo arquitetura, museus, cultura e turismo. Haverá, ainda, a construção da identidade visual do futuro Museu Marítimo do Brasil.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Se o Diário do Rio não crítica o MAR e o Museu do Amanhã, que também “destoam” da arquitetura da região, por que criticar o futuro Museu Marítimo?

  2. Enquanto o Gov Federal diz que não tem dinheiro para conservar o prédio do MEC, palácio Capanema, onde ainda funcionam parte da Biblioteca Nacional, parte do IPHAN e Funarte, outra parte desse Governo parece ter dinheiro para demolir o que existe para no mesmo lugar fazer um “obrão” novo! Onde está a verdade? Tem ou não dinheiro? Porque não aproveitar o que já existe, conservando e dando um uso? Prédios federais vazios é o que não falta, inclusive na região portuária.
    Em tempo, o Museu do Amanhã recebeu, nos últimos 5 anos mais de 50 milhões só dá Prefeitura para sua manutenção!!!

  3. tomara que dê certo. Obs : o museu do amanhã só dá prejuízo aos cariocas e só os ingressos não cobre o custo operacional . o ” M.A.R ” é outro que é feio é só gasta .vocês do site devem informar ao cidadão a realidade.

  4. Uai, não vi de nada de novidades no projeto do futuro museu, aliás, muito bonito. Observem que na foto ilustrativa que ao redor do futuro prédio só tem construções retangulares (horizontal/vertical). Então, qual o problema em construir o museu em forma de caixa de concreto? A única novidade arquitetônica da região é o Museu do Amanhã.

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