‘Não faz sentido pra mim’: Mãe de Lexa não aguenta a emoção e prefere acompanhar escola dos bastidores

A Unidos da Tijuca, que este ano desfila sem Lexa à frente da bateria, trouxe como destaque o carinho e o respeito à cantora, que perdeu a filha no início de fevereiro

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O segundo dia de desfiles do Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou com uma forte carga emocional. A Unidos da Tijuca, que este ano desfila sem Lexa à frente da bateria, trouxe como destaque o carinho e o respeito à memória da cantora, que perdeu a filha, a poucos dias após o nascimento, no início de fevereiro.

Ainda na concentração, na Avenida Presidente Vargas, a mãe da artista, Darlin Ferratry, não conteve a emoção e revelou que não teria forças para atravessar a Avenida sem a filha. “Não consigo. Sem ela, como vou passar? Não faz sentido para mim. Ver a bateria entrar mexe muito com meu coração. É uma barreira que não dá para superar. Só desejo que seja um desfile lindo. A Lexa ama muito a Tijuca.”, desabafou.

Darlin também destacou o acolhimento recebido por parte da agremiação desde o momento da perda da filha. A decisão de não ter uma nova Rainha de Bateria em homenagem a Lexa e o apoio prestado nos bastidores foram gestos que confortaram a família.

A Unidos da Tijuca leva para a Sapucaí o enredo Logun-Edé – Santo Menino que o Velho Respeita, novo orixá, filho de Oxum e Oxóssi. O tema, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, conta a história da divindade cultuada pelas religiões de matriz africana conhecida como “príncipe dos orixás”.

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