Nenhuma comunidade será ocupada até que o ‘Cidade Integrada’ esteja 100% no Jacarezinho e na Muzema, diz Castro

Há estudos para a ocupação do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, em Ipanema e Copacabana, no Cesarão, em Santa Cruz, em Rio das Pedras e na Maré

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Foto: Reprodução

Neste sábado (22/01), o governador Cláudio Castro falou sobre as primeiras ações do programa Cidade Integrada, que teve início nesta semana, ocupando o Jacarezinho e o complexo da Muzema. Segundo ele, nenhuma outra comunidade será ocupada enquanto o programa não estiver integralmente implantado nestas duas. Disse ainda que só é para pensar nas próximas, quando estiver funcionando plenamente nas duas primeiras comunidades.

Há estudos para a ocupação do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, em Ipanema e Copacabana, no Cesarão, em Santa Cruz, em Rio das Pedras e na Maré.

O governador destacou que “não foi disparado um tiro” na tomada dos territórios da última quarta-feira (19/01). Além disso, Castro negou a ideia de que o programa é uma reformulação da UPP. De acordo com ele, “tem muito pouco a ver”:

“Não é um programa de pacificação. Depois de muita análise, muita conversa, percebemos que essa ideia de pacificação traz mais prejuízo na execução do que benefícios. Esse projeto é de retomada do território e de entrega desse território a quem ele pertence, que é ao povo dessas comunidades. Esse território não pertence ao tráfico, nem à milícia e nem às polícias”, afirmou.

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O governador disse que o “Cidade Integrada” terá seis eixos: social; infraestrutura; transparência; econômico; diálogo/governança; e segurança. A ideia é ajudar a população carente dessas comunidades e enfraquecer atividades econômicas concentradas nas mãos de milicianos e traficantes.

Entre as ações anunciadas estão: entregar vouchers para moradores comprarem botijões de gás somente com fornecedores legalizados; fazer a regularização fundiária de imóveis na Muzema, dominada por milicianos; abrir linhas de financiamento da Agerio para estimular a economia no Jacarezinho e atacar a agiotagem; e tirar do papel o PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento, com a construção de um grande parque, com equipamentos públicos, como hospital e um batalhão da PM, em um terreno em Maria da Graça – próximo ao Jacarezinho.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Espero com toda a sinceridade que as autoridades de segurança pública e o Governador, considerem esse projeto um projeto de Estado e não um projeto de Governo. Desde 1985 no Governo ou desgoverno do Sr. Leonel de Moura Brizola, com a campanha o RIO CONTRA O CRIME, os policiais e a sociedade espera por um projeto que efetivamente seja de Estado e que não seja esquecido no próximo governo que vier a ser eleito. Hoje por inércia, omissão e oportunismo político-pratidário temos 118 comunidades e todas sem exceção dominadas pelo narcotráfico e agora as milícias Temos três milhões e quinhentos mil cidadãos sob o jugo do crime e três milhões restantes presos em condomínios e toda a população carioca de seis milhões e quinhentos mil habitantes com o seu direito constitucional de ir e vir ameaçado. Contar os homicídios perpetrados contra nossos bravos policiais civis e militares que pagam um prelo alto para controlar essa equação que nunca dá exata e sempre gera um dízima períódica, além é claro de cortar empregos e reduzir a atividade produtiva, gerando mais pobreza. ONDE O CRIME IMPERA. NÃO EXISTE LIBERDADE. NÃO EXISTE DEMOCRÁCIA. Vou acompanhar esse projeto e espero que não seja mais um engodo e mais disperdício de recursos público. Que seja um projeto para os próximos quatro governos. Pois o Rio precisa de 20 anos devolver ao cidadão em sua totalidade a sua LIBERDADE. Talvez em dois governos já avance bem. As comunidades escolhidas o foram de forma estratégica e geram uma excelente mobilidade operacional. Agora vamos aguardar as creches em horário integral nos territórios em fase de recuperação, as escolas em horários integral para retirar o exército de mão de obra do crime e a saúde básica local.

  2. Em um ” passe de mágica ” um ” feudo ” comunitário (são 900 ) será integrado a cidade. O Narcos da Cidade Maravilhosa deixarão ?
    Distribuição de vauchers….
    Já vi esse filme…kkkk
    O STF vai deixar ? Tem muitas “vítimas da sociedade” que dependem da venda do crack, maconha, cocaína para os filhos das familias cariocas e para turistas…

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