No Rio, aluguel de galpões encerrou 2021 com novas entregas e menor taxa de vacância desde 2015

Em setembro o RJ recebeu o primeiro centro de distribuição da norte-americana Amazon, com uma área de 38,3 mil m². Segundo corretores, a procura por imóveis deste tipo subiu muito após o advento da pandemia.

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Centro de distribuição da Amazon na Pavuna /Foto: Jorge Duenes (Reuters)

O ano terminou com mais uma ótima notícia para o Rio de Janeiro, no mercado de imóveis. O mercado de locação de galpões logísticos de alto padrão da cidade fechou 2021 com uma absorção líquida de 85.574 m² em dezembro, o melhor desempenho do ano, e também resultado 3 vezes maior que o mesmo período do ano passado. As consultorias de imóveis comerciais comemoraram os bons resultados.

Segundo a consultoria estrangeira Cushman & Wakefield, o segmento encerrou ano com uma taxa de vacância de 12,99%, a menor desde 2015. O preço do aluguel do metro quadro dos galpões, no entanto, sofreu uma queda de 7,19%, chagando ao valor R$ 19,29, em relação ao mesmo período de 2020. Para se ter uma idéia, a vacância do mercado de escritórios chega a quase 40%, o que demonstra a grande superioridade do mercado de galpões e armazéns no quesito da rentabilidade efetiva.

Segundo Marcus Vinícius Ferreira, diretor desta área na consultoria de imóveis Sergio Castro Imóveis, “o aumento na procura de locação de galpões foi impulsionado grandemente durante a pandemia. A necessidade de se ter as mercadorias mais perto, para atender à crescente demanda de entregas a domicílio, impulsionou para cima a procura destes imóveis“. Ferreira explicou que tem atendido diversos grupos e fundos investidores buscando áreas em regiões como Caju e São Cristóvão, em razão da proximidade logística dos principais mercados consumidores. Também enalteceu o mercado de galpões de menor porte na região da Estrada dos Bandeirantes, na Zona Oeste, e disse que tem tido grande facilidade de locação também nas imediações da Pavuna e municípios limítrofes. A empresa tem uma filial especializada em locações industriais e de grande porte, no Porto Maravilha.

Ainda segundo a Cushman & Wakefield, o recuo no preço pode resultar, em parte, da locação de parte das novas áreas entregues, além do elevado número de ocupações em regiões com preços acima da média de mercado, como Pavuna e Duque de Caxias.

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O município de São João de Meriti e a região da Baixada, por sua vez, atraíram tanto novos empreendimentos como novos inquilinos. A norte-americana Amazon inaugurou, em setembro, um espaço de 38,3 mil m², seu primeiro centro de distribuição no Rio de Janeiro. A absorção líquida total na região foi de 148,426 m² no ano.

Em 2021, São Paulo registrou uma taxa de vacância ligeiramente menor que a do Rio: 11,35%; sendo que em seis regiões, como Guarulhos e Cajamar, a vacância foi inferior a 10%. Nessas regiões, o valor do aluguel do metro quadrado era de R$ 20,54, aumento de 12% em relação ao ano anterior – valor mais elevado desde 2015.

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