Nomes curtos fortes e bíblicos estão na moda em 2021. Esta foi a tendência observada pelos Cartórios de Registro Civil de Duque de Caxias responsáveis por registrar os nascimentos dos 10.518 bebês neste ano. Embora pelo segundo ano consecutivo Gael, com 184 registros entre os homens, e Laura, com 121 entre as mulheres, sigam na liderança entre os mais escolhidos, um novo rol de preferidos começa a se destacar na nova geração de brasileirinhos. 

É o caso de Mirella, que já figurava entre os 50 nomes mais escolhidos, mas em 44ª posição em 2019 e em 2020, passou a ocupar a 16ª posição na lista oficial dos Cartórios caxienses, em 2021 está entre os 10 nomes mais escolhidos entre as meninas. Isso se aplica a Lorenzo, que hoje figura entre os 10 mais registrados, mas em 32º em 2019 e em 12º em 2020, e surgiu em 10º lugar em 2021. No ranking do TOP 10, Gael superou seus concorrentes Heitor e Arthur, se firmando na primeira colocação. Novas tendências como Anthony e Henry começam a aparecer na lista dos 50 mais entre os meninos.

Entre as mulheres se observa o aparecimento de nomes como Esther, Lavínia e Aylla despontando na lista dos 50 mais. Preferência entre os moradores de Duque de Caxias, Laura segue à frente entre os mais escolhidos, seguido por Helena, Maite e Alice. Despontando como novidades, os dados apontam como tendência, nomes femininos como Heloisa, Maria Clara e Lorena.

Os dados completos catalogados pelos Cartórios brasileiros integram o Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelas unidades presentes em todas as 5.570 cidades brasileiras. Na plataforma é possível realizar buscas ano a ano em todo o território nacional, em regiões, estados e municípios, possibilitando ainda recortes por nomes simples e compostos.

“O ranking dos nomes mais registrados mostra importantes variações em sua trajetória, tendências culturais de dentro e de fora do País. A escolha por nomes bíblicos, por sua vez, possa ter relação com o período difícil pelo qual passamos em relação a Covid-19. Talvez muitos pais tenham acentuado seus desejos de esperança em dias melhores no significado dos nomes de seus filhos”, avalia Humberto Monteiro Costa, presidente da Arpen/RJ.

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