Um dos maiores nomes do urbanismo contemporâneo brasileiro, Sérgio Magalhães foi presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entre 2012 e 2017, e do 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2021RIO), irá lançar a obra “Reinvenção da Cidade – Interação, Equidade Planeta” na sexta 18 de março, a partir das 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.
O arquiteto constrói seu novo livro a partir de três conceitos estruturadores de uma cidade à altura das exigências do século XXI: a interação, a equidade e a sustentabilidade.
Publicado pela editora Rio Books, o livro ressalta os principais desafios dos espaços urbanos contemporâneos, sugere caminhos para enfrentá-los e defende o coprotagonismo das cidades no desenvolvimento do país.
Toda cidade precisa de uma ação coletiva para ser reinventada e adequada às exigências do século XXI, especialmente em um mundo pós-pandemia: esta é a defesa do autor do livro Sérgio Magalhães.
Também há discussão de alguns dos principais desafios dos espaços urbanos brasileiros na busca de cidades menos predatórias e desiguais, e mais democráticas, inclusivas e sustentáveis. Ao longo do texto, o autor joga luz sobre o caso do Rio de Janeiro, como cidade metropolitana icônica, que concentra atributos, contrastes, carências e potencialidades formadoras da identidade nacional.
A obra inova ao defender o co-protagonismo das cidades como ferramenta de desenvolvimento do país, opondo-se à hegemonia do debate econômico que vem caracterizando as últimas décadas.
Sérgio ressalta que a pandemia do coronavírus evidenciou a interrelação entre economia, política, cultura, clima, planeta e espaço urbano, sem subalternidades, e que as cidades precisam ser tratadas à luz desta dimensão estratégica.
“O livro pretende ajudar a colocar na pauta política e na demanda da sociedade a compreensão de que não haverá desenvolvimento do país sem a qualificação das cidades e sem a universalização dos serviços públicos urbanos, sendo condições essenciais para um futuro melhor. Desenvolvimento nacional e desenvolvimento urbano são interdependentes – sustenta o autor, que prossegue. Por muito tempo, nós temos abandonado as nossas cidades, mas precisamos reconhecer que elas são o lugar da educação, da saúde, do trabalho, do conhecimento, da inovação, e que, nelas, vivem 85% dos brasileiros. Além disso, deixando de ser um estudo meramente crítico, ainda que indispensável, o livro elenca proposições urbanísticas capazes de auxiliar a busca pela implementação de programas em acordo com os três conceitos base. O caminho é o da esperança: esta é uma defesa do sociólogo e filósofo francês Edgar Morin, expressa em relação à possibilidade de as forças do bem saírem vitoriosas no pós-pandemia”, disse.
Maravilha, este livro.
Parabéns, Sergio.
Soube agora.
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Como posso adquirir?
Moro em Brasília. Será lançado aqui?