Número de crianças perdidas nas praias do Rio dispara, e Leniel Borel cobra mais segurança

O número de crianças perdidas nas praias do Rio já superou o total de 2024, com 1.938 casos em menos de dois meses. O vereador Leniel Borel (PP) cobra mais monitoramento e reforço na segurança para evitar novas tragédias.

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Praia de Copacabana , do Alto - Foto: Rafael Catarcione

A cada verão, um cenário preocupante se repete nas praias do Rio de Janeiro: multidões na areia, pais distraídos e crianças desaparecidas. Em 2025, essa realidade se agravou. Em menos de dois meses, o Corpo de Bombeiros já registrou 1.938 casos de menores perdidos – um número que ultrapassa as 1.398 ocorrências de todo o ano passado.

Diante desse aumento alarmante, o vereador Leniel Borel (PP) cobra medidas urgentes para reforçar a segurança nas praias e evitar novas tragédias. Ele acompanha de perto o caso de Edson Davi, desaparecido há mais de um ano na Praia da Barra, e critica a demora na busca por soluções.

“O desaparecimento de uma criança muda para sempre a vida de uma família. É uma dor insuportável. Estou há um ano cobrando respostas sobre o caso de Edson Davi, e até agora nada. Precisamos ampliar o monitoramento, investir em tecnologia e garantir que os responsáveis por essas crianças tenham suporte imediato caso algo aconteça”, afirma o vereador.

Entre as propostas defendidas por Leniel, estão a ampliação da Central de Inteligência e Vigilância (Civitas), a instalação de mais câmeras em pontos estratégicos e melhorias na gestão de imagens pela RioLuz. “Segurança pública precisa ser prioridade. O tempo é crucial nesses casos. Cada minuto conta, e não podemos continuar reféns da falta de estrutura”, ressalta.

O major Fábio Contreiras, porta-voz do CBMERJ, reforça que a melhor forma de evitar esses casos ainda é a atenção constante dos responsáveis. “A orientação principal para evitar o desaparecimento de crianças é o monitoramento e a vigilância 100% do adulto. Não se distrair com celulares, com excesso de bebida alcoólica, isso faz muita diferença. Criança na praia tem que estar com pulseira de identificação, com nome e telefone do responsável. Isso facilita muito na localização caso ela se perca”, explica o major.

Além disso, especialistas recomendam que os responsáveis combinem um ponto de encontro com a criança, ensinem a procurar um posto de guarda-vidas e mantenham uma distância de no máximo um metro dentro d’água.

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