O governo moribundo de uma Presidente que não para de errar

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O dia 7 de setembro, data notoriamente histórica para o Brasil por se tratar da efeméride referente à nossa Independência ocorrida em 1822, também passará a ser lembrado de alguma forma por aquilo que se deu em 2015. Para evitar vaias e manifestações legítimas contra a Presidente Dilma Rousseff durante o desfile cívico de comemoração da data, o governo decidiu colocar todo o seu autoritarismo para fora e descobriu a “solução”: Cercar o local da festa com chapas de aço que, juntas, formaram um muro da vergonha, como está sendo chamado nas redes sociais, que impedia o acesso de manifestantes. 
O que diriam os petistas se essa “medida stalinista” fosse tomada durante o governo de um adversário? Como pode se sustentar no poder uma mandatária que se protege da própria população de seu país? Dilma e o Partido dos Trabalhadores conseguiram realizar mais uma “proeza” daquelas que vêm se enfileirando como dominós que aguardam a queda do primeiro para cair em sequência. Acontece que, quando se trata de um governo, a ocorrência deste tipo de efeito dominó representa a insustentabilidade da gestão, que perde credibilidade, autoridade, articulação política e condição administrativa de prosseguir.
Essa afirmação se confirma quando descobrimos que a Presidente decidiu não se dirigir à Nação através do rádio e da televisão, como tradicionalmente fazem os governantes no Dia da Independência. O fez por medo de novos panelaços surgirem nas grandes cidades brasileiras enquanto seu rosto aparecesse na tela. A equipe de comunicação de Dilma resolveu que seria melhor realizar apenas uma gravação para a internet. Neste vídeo -pasmem – a detentora de um coração valente diz: “Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. Ou seja, Dilma ainda cogita que possa não ter errado. Ela trata os erros gigantescos de seu governo como uma mera hipótese, usando palavras condicionantes em uma tentativa fracassada de mea culpa.
É por essas e por outras que os parlamentares, os ministros, os chefes das casas legislativas e até mesmo diversos petistas não compareceram ao desfile. Eles não quiseram dividir o palanque com Dilma, pois sabem que ela não é mais Presidente no sentido real da palavra. Pode até ser que o governo de Dilma chegue, aos trancos e barrancos, até o seu final, mas não há dúvidas de que, na prática, ele já terminou e, se seguir em frente, o fará moribundo.

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