Cleiton Rodrigues, cleitonsr@globo.com, é bacharel em Direito e articulador político do Democratas no Rio de Janeiro
Há alguns dias estou lendo materiais sobre o holocausto e resolvi aqui externar meu posicionamento sobre o assunto.
“Holocausto” é uma palavra de origem grega que significa “sacrifício pelo fogo”. O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de todo o povo judeu. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram “racialmente superiores” e que os judeus eram “inferiores”, sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados “racialmente inferiores”: os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais. Hitler quase conseguiu seu grande objetivo porque o mundo ficou calado. Os nazistas, tardiamente, foram derrotados apenas quando a Inglaterra se aliou aos EUA e a mais alguns países.
Não posso deixar de escrever aqui minha revolta com relação a este assunto. Ninguém é melhor ou pior que ninguém, e as diferenças estão aí para serem superadas. Entendo que, em muitos casos, são as diversidades que movem as causas. Porém, sou totalmente contrário a situações de tirania, como o holocausto.
E, para que movimentos como este não voltem – jamais – a ocorrer, precisamos sempre lembrar desta barbárie. Aproveito para parabenizar o povo judeu que decidiu impedir que este caso seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo social.
