No Rio de Janeiro, o policial prende o bandido, mas o juiz solta. Considera que um traficante armado de fuzil não representa perigo, que não merece ficar em prisão preventiva, e o ciclo se repete. Há algumas semanas, a DEAT (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo) e o BPTUR (Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas) prenderam 4 traficantes da região da Lapa, a juíza não quis prorrogar a prisão preventiva e mandou soltar. Na segunda, 18/7, ocorreu na Lapa aquelas cenas lamentáveis fechando um dos principais pontos turísticos do Rio.
É hora do Poder Judiciário, Ministério Público e a Defensoria Pública, até mesmo a OAB, entenderem a parte de sua culpa na atual situação do Rio de Janeiro. Precisam desempenhar seu dever para ajudar a cidade e o estado, e, não fingir um bom mocismo que só tem nos levado cada vez mais para a beira do precipício.
É sobre isso o Papo com Quintino de hoje:
Crimes de porte (droga ou arma) precisa de cautela judicial e aprofundamento das investigações.
Os crimes desse tipo penal proporciona de interpretação subjetivas, no caso das drogas, a começar, de ser ou não traficante.
Tem ainda o tipo penal de tráfico muito extenso de condutas dando o mesmo tratamento.
“Vender, comprar, produzir, guardar, transportar, importar, exportar, oferecer ou entregar para consumo, ainda que gratuitamente”
Haverá quem tira do comércio ilegal da droga o sustento (por necessidade) verdadeiro empregado do traficante – que lucra.
No Brasil são milhões de desempregados e uma parcela, por necessidade, pode sever atraída. Há pessoas desesperadas. A Pandemia e a inflação prejudicaram os mais pobres.
Vão lotar ainda mais os presídios (a escola do crime) de traficantes miúdos, médios e grandes?