O que é Economia Criativa?

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A economia criativa é uma pauta importante para qualquer grande cidade no mundo. Para o Rio de Janeiro o tema ganha maior importância não só pela vocação da cidade às áreas culturais, turísticas e criativas. Cresce, principalmente, pelo fim de um período marcado pela transformação geradas pelos grandes eventos sediados aqui.

Mas, antes de de entrar no assunto de economia criativa na cidade, vamos entender o que é economia criativa e de onde ela surgiu.

Economia criativa é nome dado ao conjunto de setores em que a criatividade e o capital intelectual são a matéria-prima. E isso abrange qualquer atividade, ou ambiente de negócios, capaz de promover a transformação urbana e social. Dentro do enorme escopo de atividades da economia criativa estão aqueles ligados diretamente aos setores culturais como dança, cinema e artesanato, e também áreas como a propaganda, a gestão, o marketing que tem a ver com a atividades funcionais e relacionadas com a mobilização e aplicação da criatividade.

O conceito de uma economia criativa, e de setores criativos, começou a ser trabalhada no início da década de 90, na Austrália, com o lançando de um projeto chamado Creative Nation (Nação Criativa), o objetivo era buscar uma identidade cultural nacional, que fosse capaz de mobilizar verbas que seriam aplicadas em atividades cinematográficas, artes plásticas e outros setores com viés cultural.

Entretanto, quem acaba tendo mais notoriedade na expansão desse conceito nesse assunto é o Reino Unido, que será exatamente o país que começa a trabalhar com economia criativa como uma estratégia de desenvolvimento.

Naquele momento, Tony Blair, ainda em sua campanha para primeiro-ministro britânico, identifica que o diferencial do país para enfrentar a concorrência com empresas da Ásia, principalmente da China, estava no potencial criativo local. Após eleito, lança o programa “Creative Britain” (Grã-Bretanha Criativa). O Reino Unido tinha uma experiência com isso, pois várias cidades que haviam sido construídas em cima de um modelo industrial se reinventaram completamente investindo em cima de setores criativos.

De lá pra cá as conversas em torno do tema foram evoluindo e tornando-se cada vez mais presentes nas pautas de desenvolvimento locais em grandes ou pequenas regiões. E como falamos anteriormente, para nós que vivemos no Rio, a economia criativa é de extrema importância para o desenvolvimento da cidade.

Se quiser saber mais sobre o assunto, procure pela obra de autores consagrados como John Howkins, Richard Florida, Landry, Ana Carla Fonseca e acompanhe as próximas colunas de economia criativa aqui no Diário do Rio.

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Diretor de Criação da MESA Comunicação e professor da ESPM - RJ. É graduado em Publicidade e Propaganda, Pós-Graduado em Marketing Digital e Mestrando em Gestão da Economia Criativa. É também apaixonado pelos seus filhos Théo e Sophia e pelo Rio de Janeiro.
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