Por Marcus Tavares
Hoje, ao olharmos para o Ocidente, é inevitável nos perguntarmos: O que está acontecendo? A quem servem essas lideranças que deveriam promover a paz, a harmonia e a prosperidade? Esses questionamentos são mais do que justos. Milhares de homens ao longo da história lutaram e morreram para defender valores inegociáveis — valores que fundamentaram a arte, a cultura, a literatura e a arquitetura que admiramos até hoje.
Atualmente, a Europa enfrenta desafios profundos. Estrangeiros com culturas muitas vezes incompatíveis e que não respeitam as tradições ocidentais têm sido acolhidos, mas, em muitos casos, se comportam de forma hostil. Violências contra policiais, insultos e ameaças a mulheres tornaram-se cenas comuns, enquanto europeus permanecem inertes. É quase impossível não imaginar figuras como Carlos Martel, Afonso Henriques e outros, que tanto defenderam a cultura ocidental, se revirando em seus túmulos diante da fraqueza que parece dominar as nações que outrora lideraram a defesa de sua cultura e território.
Esses homens fortes deixaram um legado de monarquias cristãs prósperas e um período de paz. No entanto, tempos de facilidade muitas vezes geram herdeiros sem compromisso com suas origens, abrindo espaço para a decadência moral. Filosofias libertinas como as de Sartre e Beauvoir contribuíram para a corrosão cultural e ética que observamos hoje.
Observando o desenrolar do conflito entre Israel e o Hamas, dois fatos chamam atenção: a decisão israelense de classificar a UNRWA (Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos) como organização terrorista e o pedido de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
A UNRWA deveria promover serviços sociais básicos para refugiados em Gaza. Porém, desde 2018, já havia sido alvo de críticas contundentes, e o corte de financiamento pelos EUA, liderado por Donald Trump. Israel justifica a decisão afirmando que a UNRWA colabora com grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, promovendo discursos de ódio e usando suas instalações para ações hostis contra o Estado israelense.
Desde o ataque brutal de 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas seqüestraram 250 pessoas e mataram outras 1.200, o direito de Israel à autodefesa tem sido posto em xeque por organismos internacionais. Enquanto isso, a ONU e a imprensa internacional ignoram os relatos de assassinatos, estupros e outras atrocidades cometidas contra civis israelenses.
O pedido de prisão de Netanyahu e Gallant pelo procurador do TPI, Karim Khan, ocorre em um momento delicado do conflito. Ao equiparar líderes israelenses a terroristas, a ONU e o TPI levantam questionamentos sobre sua moralidade e imparcialidade. Não é coincidência que Khan esteja envolvido em um escândalo de assédio sexual, o que levanta dúvidas sobre sua agenda ao tomar tal decisão agora.
Ao analisarmos a postura de instituições globais, é essencial questionar sua legitimidade e suas intenções. Por que regimes ditatoriais, que massacram seus próprios cidadãos, são freqüentemente ignorados enquanto uma nação como Israel, que luta pelo direito de existir, é duramente condenada?
Convido o leitor a refletir sobre esses fatos e buscar informações em fontes confiáveis e independentes. O futuro do Ocidente depende de entendermos e defendermos os valores que nos trouxeram até aqui.
Onde está claro que o papel do ocidente foi – ou é – o de promover a paz e a harmonia? A expansão da cristandade foi feita sob bases harmoniosas e pacíficas? A expansão do colonialismo europeu e todo o genocídio praticado por eles contra povos na África, nas Américas, na Ásia e na Oceania foi feita sob bases harmoniosas e pacíficas? As guerras perpetradas pelo Ocidente nos últimos 100 anos foi para promover a paz e a harmonia? Talvez no discurso, mas a prática derruba a máscara. O capitalismo nos últimos 100 anos, que drena recursos dos países periféricos, enriquecendo as metrópoles e agravando a pobreza no resto do mundo pode ser usado como paradigma da busca pela paz e harmonia?
O que está em crise é este sistema horroroso de opressão chamado neoliberalismo. O tal “ocidente” é seu criador e beneficiário, assim, se cai o neoliberalismo, cai também seu representante. A história ensina: nenhum modelo de arranjo social, nenhum império, nenhum governo (autoritário ou não) dura para sempre. Tudo muda. Não será diferente com o ocidente e seu modelo nefando. Cabe a quem está fora desse modelo (nós, no Brasil, por exemplo) ser esperto o suficiente para sair de perto antes que caia junto.
De fato. O ocidente (estilo de vida que o autor considera superior) foi conquistado a base da barbárie e exploração. Vai ver ele acha que o ocidente é só Iluminismo e Coca Cola.
Um sistema que teima em morrer e fica produzindo crises para não ser liquidado de vez (vão se os dedos, ficam os anéis).
Como vc bem disse, o Brasil se quer faz parte disso. Um país dependente, que consome todo lixo cultural americano e tem uma elite que odeia o seu próprio país.
O “ocidente” tem que acabar!
Na visão conservadora do autor, o ocidente está em plena deterioração de seus valores por acolher pessoas que não são conservadoras e suas instituições de Mercado com seu líderes transloucados e genocidas não tem pudor nenhum e ainda assim, são insuficientes em preservar o “modo de vida superior ocidental”.
Que bela porcaria, heim!…
Que seja acentuada a crise do dólar e este seja estirpado do mundo. Claro, vão resistir e provocar crises antes disso acontecer, mas quando acontecer…Será lindo ver o ocidente sucumbir de vez e o mundo se libertar.
Toda força ao Povo Palestino em minhas orações.