O Vale do Café

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Entender o Estado do Rio de Janeiro, como produto turístico, é olhar para seus diversos municípios, repletos de cultura, gastronomia e, sobretudo, de importantes núcleos que representaram a história nacional. O Rio de Janeiro é uma síntese do Brasil, com sua diversidade e estruturação para comercialização.

Entre as diversas regiões, devemos dar uma atenção especial ao Vale do Café que não tem recebido a devida contrapartida de investimentos estaduais e federais nos últimos 4 anos. Conseguiu sobreviver, até agora, de esforços de alguns atores que ali estão estabelecidos, como Prefeituras, meios de hospedagem, comércio local e fazendas.

São treze municípios fluminenses que compõem o Vale, que fica relativamente perto do Rio, de São Paulo e Minas Gerais, maiores centros emissores do país.

Poucos entendem que para olhar o Estado do Rio de Janeiro como produto turístico é preciso notar seus diversos municípios, repletos de cultura, gastronomia e, sobretudo, de importantes núcleos que representaram a história nacional.

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Quase não percebem que o turismo é prioritário e que pode ser uma atividade para aporte de recursos externos. Para começar, poucos nomearam secretários de turismo que sabem buscar, em uma gestão profissional, soluções técnicas, que tenham visão empreendedora e que exijam maior compromisso municipal das Prefeituras com  o turismo. Vivem de eventos para comemorar a data de emancipação do município, sem se preocupar com planos municipais de turismo e os conselhos municipais turísticos.

Entre os diversos atores da região estão as fazendas. Algumas muito bem estruturadas, que estão abertas para visitação pública, hospedagem, que investem em assessoria de imprensa e outras com uma gestão ultrapassada, sem visão de futuro e com grande probalidade de se perderem no desenvolvimento sustentável.

Cada município deve ter em mente que a existência do turismo demanda postos de informações turísticas, material promocional, sinalização, capacitação e promoção. Não é nada tão complexo se houver vontade política e busca de parcerias locais. Por outro lado, os Conventions Bureaux são uma forma de viabilizar o turismo local e encontrar soluções junto com o Poder Público. Turismo é uma atividade privada e tem que sobreviver sem tanta interferência do Poder Público.

O Preservale é uma das instituições da região que busca discutir o Vale e buscar soluções. Conseguiu, nos últimos anos, sinalizar parte das rodovias federais, lançar uma revista promocional, desenvover workshops e seminários de capacitação, atualização e ações de venda nas redes sociais, com o exposições virtuais – apesar da falta de interesse dos que trabalham na região. É sempre bom lembrar que o Preservale não é para melhorar estradas, telefonia ou internet. É composto por uma massa crítica de pensadores que agora em um conselho consultivo e nas novas gerências operacionais vão interagir com a Secretaria de Estado de Turismo e órgãos locais que têm demonstrado interesse na região.

Sabemos o quanto a região representa na historia do café, no processo de escravidão e sua abolição e na presença de heranças culturais de riqueza única. Nossa tarefa, como profissionais de turismo, é buscar respostas rápidas em conjunto, fazendo do  Vale o maior produto do Estado do Rio de Janeiro.

Vamos aproveitar a vontade política e de trabalho de todos os envolvidos em um momento de mudança e buscar novas perspectivas para um trabalho conjunto.

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