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Obra de Lima Barreto é reconhecida como patrimônio imaterial do Rio de Janeiro

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A produção literária do escritor e jornalista Afonso Henrique de Lima Barreto, conhecido popularmente como Lima Barreto, foi oficialmente reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O tombamento está previsto na Lei 10.498/24, de autoria dos deputados Andrezinho Ceciliano (PT) e Dani Balbi (PCdoB), sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial Extra do Executivo na última quinta-feira (12/09).

A nova legislação estabelece que o Poder Executivo deverá, por meio de seus órgãos competentes, apoiar iniciativas voltadas para a valorização e a divulgação das obras de Lima Barreto, um dos grandes expoentes da literatura brasileira.

Trajetória de Lima Barreto

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Nascido no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1881, Lima Barreto foi uma figura marcante do pré-modernismo brasileiro. De origem humilde, ele era negro e neto de uma escrava alforriada. Sua mãe, professora primária, faleceu de tuberculose quando ele tinha apenas seis anos, e seu pai, tipógrafo, foi uma importante referência em sua vida. Lima Barreto faleceu aos 41 anos, em 1º de novembro de 1922, vítima de um ataque cardíaco.

O primeiro livro publicado pelo autor foi “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, lançado em 1909, mas a obra mais aclamada pela crítica é “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de 1915. Seus textos são conhecidos pelo realismo e pela crítica contundente à sociedade brasileira da época, abordando temas como o nacionalismo, as diferenças sociais e o preconceito racial. Além de escritor, Lima Barreto trabalhou como jornalista no Correio da Manhã e no Jornal do Comércio.

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Quintino Gomes Freire

Diretor-Executivo do Diário do Rio e defensor do Carioca Way of Life

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