Embora o licenciamento para o início das obras do polêmico projeto do Jardim de Alah tenha sido recentemente aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, com a inclusão de alterações solicitadas pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, CET-Rio e Águas do Rio, uma liminar ainda impede o começo da intervenção, que promete modificar totalmente toda a área do parque, transformando o espaço em um empreendimento rentável, com lojas e restaurantes, integrados a uma nova estrutura paisagística. As modificações exigidas pelos órgãos já foram incorporadas ao projeto executivo final.
O Ministério Público continua questionando o processo e, na semana passada, obteve sucesso ao recorrer à Justiça. Em um julgamento sobre a presença dos tapumes no local, o recurso foi acatado, e a Justiça devolveu o caso à primeira instância. A juíza da 6ª Vara de Fazenda Pública agora deve avaliar novamente a questão.
Por enquanto, os tapumes permanecem no local, e as obras não podem ser iniciadas até uma nova decisão judicial.
Polêmicas e manifestação
Já não é a primeira vez que as obras do novo Jardim de Alah se envolvem em polêmicas. A história dos tapumes é antiga e perdura desde o início do ano passado. Mais recentemente, o consórcio Rio + Verde, formado pelas empresas responsáveis pela empreitada, foi duramente atacado por moradores e preservacionistas após a Prefeitura do Rio liberar o corte de 130 árvores do parque. Mesmo com a justificativa de que eram plantas “sem importância” e com doenças, a resposta não calou os opositores às obras, que inclusive estão programando uma passeata de manifestação neste próximo sábado (22/02) pelas ruas de Ipanema contra a retirada das árvores e a descaracterização do parque. O ato é liderado pela Associação de Moradores do Jardim de Alah.
É incrível essa turma que não enxerga o que acontece ao seu redor, naturalizar o corte de 130 árvores e acreditar que ao colocar concreto e asfalto no lugar isso não interfere na qualidade do ar e na temperatura. Basta lembrar que ” quando o último peixe for pescado e a ultima árvore derrubada verão que não dá pra comer dinheiro. “
Só o negacionismo pra fazer acreditar q em tempos de mudança climática, calor intenso nesses dias no Rio , cortar 130 árvores é algo normal e aceitável…..
O Brasil tem leis e deve ter compromisso ambiental….
E o judiciário goste ou não, é última barreira pra se implantar aqui a barbárie.
É claro que o corte de árvores é apenas mais um pretexto. Qual a chance de um país dar certo economicamente, onde a concessão de um simples jardim cria tanta polêmica? Que dirá uma empresa estatal… É a velha mentalidade de esquerda que impede o progresso das obras, principalmente em Ipanema e Leblon, redutos do nanico PSOL, partido sem representatividade e autoritário, que adora apelar pro tapetão, leia-se judiciário, pra impor suas causas e visões de mundo.