Obstáculos técnicos atrasam construção do estádio do Flamengo

Transferência de infraestrutura de gás pode levar anos e encarecer o projeto em São Cristóvão.

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A construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo Gasômetro, em São Cristóvão, enfrenta mais um obstáculo. O presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, foi informado nesta quarta-feira (22) que o projeto depende da transferência de infraestrutura de gás canalizado que se encontra na área. As informações são de Berenice Seara/Tempo Real.

A decisão foi tomada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), que exige uma solução negociada entre o Flamengo e a Naturgy, empresa que administra a CEG, para a transferência da Estação de Regulagem e Medição (City Gate).

A Agenersa já havia alertado o clube sobre a necessidade de dialogar com a Naturgy em dezembro. Há duas semanas, o Flamengo rebateu a agência, afirmando que ela não poderia impedir o projeto.

Entraves e custos:

Segundo o Sistema Eletrônico de Informações do Estado (SEI-RJ), a Prefeitura do Rio sabia da existência da infraestrutura de gás no terreno e informou aos interessados no leilão. A responsabilidade pelos custos da transferência, no entanto, fica a cargo do comprador do terreno, no caso, o Flamengo.

Técnicos ouvidos pelo TEMPO REAL alertam que a transferência da infraestrutura é uma operação complexa e cara, que pode levar de três a quatro anos. Este novo obstáculo coloca em xeque o cronograma e a viabilidade do projeto do estádio do Flamengo.

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1 COMENTÁRIO

  1. Se fosse fácil, teriam construido o Gentileza alí.

    As instalações do Gasômetro são enormes e em sua maioria, subterrâneas, onde os tanques serviam apenas para estocagem e redirecionamento para as residências. Muito do que está instalado pode até ser aproveitado para um conversão em termelétrica de pequeno porte ou recepção de gás líquido no porto. É um ativo excepcional da nossa cidade e deve ser cuidado. Diante disso, ficam 2 perguntas no ar:

    Existe de fato um projeto? Se tal questão, super relevante, não constava no texto, meu Deus…sem comentários.

    A receita da venda e custo de desmobilização são os corretos? Parece ser mais uma daquelas operações típicas do Brasil. Se prevê uma renda de 100, se vende pelos 100 mas o custo que inicia em 50 vira 200. Claro que muita gente leva a vantagem no “start” a partir da assinatura entre as partes.

    Uma pena o Flamengo estar envolvido nessa operação, que vem sendo impulsionada pela nossa prefeitura e pelo governo federal. O clube é maior que isso e merece seu estádio a altura de que sua imensa torcida merece.

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