Ocupação ilegal causa perturbação a moradores da Urca

Projeto de AgroFloresta Urbana usa compostagem que atrai moscas e mosquitos para o bairro. Moradores já questionaram, mas não houve mudanças

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Uma ocupação ilegal que acontece na Urca têm perturbado moradores da região. O local ocupado é onde costumava ser o estacionamento do Instituto Europeo di Design (IED). Um grupo de jovens moradores da Urca criaram um projeto de AgroFloresta Urbana, montando uma horta no espaço que pertencia ao IED. Incialmente, o Instituto liberou uma pequena parte do estacionamento para o projeto, porém eles foram se espalhando e tomando conta, e após o Instituto devolver o local para a prefeitura, tornando-o espaço público, os moradores passaram a ter problemas com o projeto.

Com apoio dos organizadores, o espaço passou a abrigar moradores de rua, que por diversas vezes brigam entre si. Dessa forma, os moradores da redondeza escutam os gritos durante as brigas, que muitas vezes chegam às agressões físicas.

Violência com os moradores não acontece não, mas tem violência entre eles, que também perturba a ordem e paz, né?! Por exemplo, teve um dia que teve até facada… foi uma gritaria, uma confusão, meu marido até ligou para a polícia e falou que isso não ia dar certo porque era muito grito de xingamento e ameaça. Vários moradores também chamaram a polícia, mas quando eles chegaram, um morador de rua já tinha sido esfaqueado pelo outro. Então a gente tem esse tipo de problema e não sabe mais o que fazer para tentar resolver”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.

Além disso, os moradores também se queixam da quantidade de moscas e mosquitos que têm surgido no local. O motivo é a compostagem feita para adubar as plantas da horta, com uma mistura de fezes de galos e galinhas com fezes humanas. Depois, a compostagem passou a ser usada nos canteiros de árvores de rua, proliferando moscas por todo o bairro.

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Eles usam a mesma compostagem das hortas nos canteiros de árvores do bairro, aí as moscas se espalharam mesmo. Se no inverno já está tendo muita mosca, imagina no verão, no calor do Rio de Janeiro como vai ficar. Essa é a preocupação da gente”, a moradora relatou.

IMG 20200831 WA0011 Ocupação ilegal causa perturbação a moradores da Urca

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16 COMENTÁRIOS

  1. Essa matéria está totalmente tendenciosa, houve contato com quantos moradores? Vocês falaram com os idealizadores do projeto para entender as questões levantadas? É um desserviço esse tipo de matéria.
    Quero deixar registrado que sou moradora da Urca e a AgroFloresta daqui causa é orgulho, e esperança em uma construção de Cidade melhor.

  2. A Urca perdeu aqui uma excelente oportunidade. Ou vocês acham que os moradores de rua da Urca vão milagrosamente desaparecer com a extinção desse lindo projeto? Essas pessoas, que estavam encontrando um caminho para alguma cidadania, vão voltar para as pedras ao longo da mureta, frestas entre prédios, perambulando entre esquinas. Ao invés de enfrentar esta questão urbana séria que atinge o Brasil em geral e o Rio de Janeiro em específico, moradores e jornalistas preferiram fingir que não estão enxergando. Como fizemos com os satélites do INPE, decidimos que é melhor negar, mesmo sabendo que o fogo está por toda a parte.

  3. O coletivo de moradores do bairro da Urca que plantou a agrofloresta urbana vê a necessidade de responder as afirmações que não condizem com a verdade em relação à matéria jornalística do DiáriodoRio.com (https://diariodorio.com/ocupacao-ilegal-causa-perturbacao-a-moradores-da-urca/).
    Entre aspas estão as afirmações do jornal virtual
    Fora das aspas estão as respostas do coletivo
    “Ocupação ilegal causa perturbação a moradores da Urca”
    As primeiras mudas plantadas no espaço tiveram a intenção de protestar contra o abandono de 40 anos da joia cultural da Urca: as ruínas da TV TUPI. A ocupação do espaço abandonado para plantação de hortaliças, ervas medicinais e árvores frutíferas com manejo comunitário teve início em 2017 com permissão e apoio do IED. Com a saída do IED em 2021 e o não interesse da prefeitura do RJ, nem do bairro em manter a agrofloresta urbana e comunitária nós deixaremos o espaço para o fim que lhe couber.

    “Projeto de AgroFloresta Urbana usa compostagem que atrai moscas e mosquitos para o bairro. Moradores já questionaram, mas não houve mudanças”
    Quanto a este fato nunca foi provado que as moscas vieram da compostagem e nem se encontram enxames de moscas no local, pois que semanalmente havia o manejo das composteiras com a cobertura de matéria seca necessária. Mesmo assim em respeito às reclamações de moscas no bairro, as composteiras foram desativadas desde o dia 24\8\2020.
    Sempre protestamos que há um grande foco de mosquitos e outros insetos entre os andares, salas e tetos da estrutura em ruínas TV TUPI. Sempre que chove formam-se novos focos. É urgente que o poder público resolva essa questão.

    “Com apoio dos organizadores, o espaço passou a abrigar moradores de rua, que por diversas vezes brigam entre si. Dessa forma, os moradores da redondeza escutam os gritos durante as brigas, que muitas vezes chegam às agressões físicas. “
    Na realidade o espaço sempre foi ocupado por pessoas em situação de rua, principalmente por ser um local abandonado pelo poder público há 40 anos e única marquise com proteção da chuva. O principal uso do espaço por estas pessoas era para defecarem, escondidos pelo mato que crescia entre o lixo. Hoje essas pessoas fazem uso de um banheiro seco construído pelos moradores do bairro para evitar possíveis doenças relacionadas a fezes espalhadas a céu aberto. Nenhum organizador apoiou a estadia dessas pessoas no local, apenas não se viram na posição de expulsar, ao contrário pensaram em integrar. Brigas infelizmente ocorrem não só entre moradores sem teto mas também entre moradores com teto na urca, inclusive há menos de um mês houve um caso de racismo bem impactante no bairro, em que um casal de moradores jogou querosene na única pessoa preta do grupo de visitantes por falar alto a noite, ameaçando-o com um fósforo. Enfim, repudiamos totalmente ações violentas e racistas, seja entre moradores com ou sem teto, e deixamos à polícia o trabalho de coibir ou manter a ordem e a segurança nas ruas.

    “O motivo é a compostagem feita para adubar as plantas da horta, com uma mistura de fezes de galos e galinhas com fezes humanas. Depois, a compostagem passou a ser usada nos canteiros de árvores de rua, proliferando moscas por todo o bairro.”
    Por que um galinheiro no meio da cidade? Objetivamos a produção de ovo orgânico para alimentação, evidenciando que é possível e benéfico a existência da roça na cidade. Funciona também como observatório para crianças entenderem de onde vem esse alimento e como pode ser criado. Por fim há o protesto contra a crueldade da indústria do frango que cria os animais em jaulas, aglomerados e com bicos cortados, sem deixar dormir e forçando a alimentação excessiva, em contraponto à alternativa de criação dos galináceos com pátio para ciscar, casa seca para dormir e sol para aquecer. Como já percebemos que há reclamações de alguns moradores quanto ao canto do galo vamos desativar o galinheiro e leva-las para outros sítios.
    Não há mistura das fezes das galinhas com as fezes humanas. O banheiro seco funciona através da compostagem das fezes humanas, e é recomendada pela EMBRAPA em regiões onde não há rede coletora de esgoto, nem mesmo há um banheiro público nas redondezas da praia da Urca. Ainda segundo a EMBRAPA, depois do tempo de maturação de 1 ano é seguro usar o adubo do banheiro seco em pomares e reflorestamentos. Muito menos seguro é defecar na água como as sociedades modernas fizeram durante séculos, na europa e na américa do norte a tecnologia do banheiro seco tem se disseminado cada vez mais. Vemos como injusta a afirmação de que a proliferação de moscas por todo o bairro se origine da agrofloresta. Diversos bairros da zona sul relataram o aumento de moscas durante a reclusão social da pandemia, talvez ligado à maior produção de lixo domiciliar.
    Para mais informações: https://www.instagram.com/agroflorestaurca/

  4. Uma matéria jornalística séria tem como princípio ouvir todas as partes envolvidas. Nesse caso é clara a parcialidade, representada por um único ponto de vista. Eu sou moradora do bairro e sou testemunha do quanto esse projeto é rico e enobrece o bairro promovendo valores que talvez esse jornal desconheça como sustentabilidade, soberania alimentar e educação ambiental. Sem nenhum fim lucrativo o projeto é totalmente gerido por voluntários. Uma matéria como essa é no mínimo lastimável.

  5. MENTIRA! O projeto incomoda pelo fato de alguns moradores de rua colaborarem e existe um MASSIVO APOIO de moradores do bairro. O que ocorre é que os elitistas ignorantes fazem mais barulho. É ridículo associar um evento como uma facada ao projeto, sendo que já houve situações como essa envolvendo os moradores entre si! A Urca é LOTADA de ratos e baratas e lotada de fezes de cães que MORADORES não recolhem! E pra finalizar, é nítida a parcialidade desse jornaleco de quinta categoria. MATÉRIA PAGA E FAKE NEWS.

  6. Jornalismo preguiçoso.
    Ve se que quem escreveu o artigo nao fez esforço de parcialidade. Deveria conversar com mordadores que entendam da necessidade dese tipo de projeto..
    Uma vergonha esse “jornal”

  7. Porque o título e o subtítulo do texto sugerem um problema com a compostagem e a primeira imagem e primeiro parágrafo de argumentação colocam como objeto da crítica aos moradores de rua?

    Por ai, a ANJ já perdeu toda a credibilidade e mostra em que não existe parcialidade no que diz respeito a linha editorial. Erros acontecem, mas esse é sério. Texto tendecioso demais, para não dizer palavras mais sinceras.

    “Projeto de AgroFloresta Urbana usa compostagem que atrai moscas e mosquitos para o bairro.”

    Aonde no texto se encontra a fundamentação técnica para essa inferência? Pois só essa é possível é aceitável acerca desse assunto. Importante reforçar que NÃO é questão de opinião.

    Moradores já questionaram, mas não houve mudanças“

    Quais moradores? Na entrevista, foi perguntado o que fizeram para tentar dialogar com a iniciativa? E se o diálogo não é uma opção, é a partir desse veículo que eles podem se emponderar?

    Ainda bem que não existe a versão desse “jornalismo” impresso, pelo menos assim gera-se menos lixo pro mundo.

    Um abraço.

  8. Esse projeto criou uma bela moradia com horta para moradores de rua. Em breve sobe um barraco e moradores sofrerão alguma violência. Todos eles andam com faca e ficam escondidas pra evitar o flagrante. Pra quem não conhece a Urca e leva tudo para o lado da política, fiquem sabendo q lá tbm batem panela. A questão é ordem e obedecer às regras, o q é errado tem q ser combatido.

  9. Velho papo da conversa de coleguinhas do mesmo ciclo que jogão seu gamão sem se preocupar em saber outras opiniões. Jornalista sério ( como está sendo descrito quem fez essa matéria) ouve os dois lados e buscar trazer os fatos, agora explanar apenas a opiniao de um ladoisso é a podridão

  10. Jornalista que escreveu a matéria não tem ética nenhuma! Parcial demais, não procurou ninguem do projeto e ainda esconde o nome!
    Se tivesse procurado, com certeza teria alguém pra acompanhar e ver que não tem problema nenhum! É uma horta urbana! Cuidada e fértil! No meio desse bairro cinza!
    Aposto que os mesmos se dizem cristãos! COM NOJO DE MORADOR DE RUA
    Jornalismo mal feito! Vergonha essa matéria

  11. Aposto que deve ser uma velha, poder de rica, bolzominion, zero empatia, que nao ta nem ai pra classes sociais. Tipico da maioria dos moradores da bolha urca, o projeto da agrofloresta vem pra romper ease paradigma. É bom de acostumarem ou se mudarem porque o projeto ainda vai transformar ease bairro.

  12. Um absurdo essa matéria tendenciosa, mal sabem descrever o que é uma compostagem, o espaço além de mitigar o problema de necessidade fisiológica dos moradores de rua e tratar da melhor forma possível já que não tem a devida atenção do governo, serve também de espaço de educação para projeto parceiros, união e cooperação de moradores do bairro. Não há mal cheiro algum, e é no mínimo ignorância dizer que moscas e mosquitos provém da agrofloresta de tamanho tão pequeno em comparação com a área de 91,5 hectares de Mata Atlântica do Monumento Natural do Morro da Urca na qual está inserida. Essa matéria é um desserviço a comunidade

  13. Achei a reportagem maliciosa, cheia de inverdades priorizando apenas o negativo que convem aos ouvidos dos conservadores. Onde estao as fotos do espaco produtivo que transformou o ambiente ocioso que o IED pseudo cuidava. Isso porque o IED foi tomado depois de altas falcatruas na licitacao do espaco.. isso nao é dito ne?! Nao é dito que a agrofloresta da urca vinha sido utilizads como aula de Campo de escolas e pesquisas de cientistas que moram Nas redondezas, nao diz que é oferecido servicos agroflorestais como compostagem e geracao de mudas. E pra piorar sequer pegam alguma informacao de algum organizador. Muitas vezes confusoes que rolam pela area nao tem nada a ver com o espaco, e sim pela praia LOTADA e moradores conservadores, Playboy’s e babacas que moram por ali. SE INFORMEM ANTES DE DESINFORMAR.

  14. Acredito que a Redação Diário do Rio, como jornalistas, deveriam ter ao menos consultado alguém desse projeto. Na matéria consta apenas o relato de uma moradora do bairro.

  15. Que noticia rídicula e mentirosa. O projeto é lindo e trouxe vida a um lugar abandonado e degradado, moradores de rua sempre existiram na urca, inclusive tendo sua maior concentração abaixo do IED. A compostagem é feita de maneira correta a partir do lixo orgânico cru de diversos moradores do bairro, criando humus e terra preta que d forma nenhuma atraem moscas. Foi feito um banheiro seco para que os moradores de rua, que antes deixavam fezes espalhadas por todo o bairro, e agora tem um espaço privado onde as fezes sao tratadas de maneira correta, e transformada em esterco curtido( que de novo não atrai moscas). Pelo visto a insatisfação de conviver com pessoas em situação de rua gera muita maldade, inclusive uma noticia que prega acabar com um projeto lindo de arborização urbana e de integração da populaçao com a natureza. Gostaria que esses moradores insatisfeitos com as moscas fossem para o mesmo lixão que o lixo deles vão, pra ver onde tem moscas de verdade. Querer afastar o problema é fácil, resolver é difícil.

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