Onças são vistas na Região Serrana do Rio

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Foto: onça em Itaipava

No último domingo, em Itaipava, uma onça parda foi vista no quintal de uma casa. Ela ficou em uma árvore, acuada pelos cachorros da residência. Uma imagem recente mostra uma onça pintada na Estrada da Serra de Teresópolis.

“Acordei e vi um animal em cima da minha árvore. A princípio, pensei que fosse um gambá, mas depois percebi que era uma onça. Não acreditei quando vi”, disse Leonardo, que mora no bairro de Santa Mônica, distrito de Itaipava, ao site Portal Giro.

Os bombeiros foram acionados e e retiraram o animal do local.

Nesta semana, uma onça pintada foi vista na Estrada da Serra de Teresópolis. A Polícia Rodoviária Federal tem outros registros da presença de onças nesta região.

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“A presença de animais silvestres em estradas e arredores das cidades, como a onça-parda ou onça pintada, que e uma espécie classificada como ameaçada de extinção, deve-se à crescente perda territorial (e das florestas que é seu abrigo, local de alimentação e de reprodução): já que o Estado do Rio de Janeiro foi o que mais desmatou o bioma Mata Atlântica. Atualmente, restam apenas 14% da outrora exuberante floresta atlântica no território fluminense”, relata Sérgio Ricardo, ecologista e membro-fundador do Movimento Baía Viva (RJ).

O Movimento Baía Viva também vem alertando que a recategorização da Reserva do Tinguá, que pode ser transformada em parque, pode ocasionar outros problemas similares, pois o desmatamento da região seria facilitado.

“A Reserva do Tinguá, que abastecia o Rio de Janeiro de água antes da criação do Sistema Guandu, deve ser preservada. Inclusive, esse local recebe proteção desde o Império, quando Dom João VI emitiu leis de proteção da região. O desenvolvimento socioeconômico desta região no presente e no futuro, depende da manutenção da floresta do Tinguá e dos seus mananciais hídricos que asseguram as condições climáticas dos municípios da Baixada reduzindo as ‘ilhas de calor’; além de sua relevância estratégica para o abastecimento público numa região marcada historicamente pela desigualdade de acesso ao Direito à água e ao saneamento básico para as populações de baixa renda”, disse Sérgio Ricardo.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Tinguá tem que ser aberto a visitação, é mais que comprovado em experiências de outros países que parques nacionais com visitação geram renda para as famílias diminuindo a caça e desmatamento e os próprios visitantes auxiliam na fiscalização. Se essa ideia da matéria fosse verdade na existiria a Floresta da Tijuca nem o Parque das Serras dos Órgãos. O que vemos são 2 guardas para toda a região de Tinguá. É uma terra de ninguém a caça e extração ilegal correm soltas.

  2. Só amarrar os políticos sem roupa na mata para alimentar as oncinhas, estão gordos não fazem nada mesmo,da um prato de primeira, Rodrigo Maia da umas 10 refeições!!!???

  3. O Tinguá virou terra de ninguém. Crimes ambientais são frequentes. Extração de palmito, caça e ocupação de áreas de proteção, as APAS, são rotineiras.

    Eu “chovendo no molhado” aqui!

    Perdão

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