ONG Rio de Paz reconstrói mural em homenagem a PMs na Lagoa

As placas referentes aos policiais militares vitimados foram vandalizadas pela terceira vez em cinco meses, de acordo com a ONG

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Rio de Paz reconstrói placas em homenagem às vítimas de balas perdidas que foram vandalizadas / Divulgação

A ONG Rio de Paz reconstruiu, na manhã desta sexta-feira (6), na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, o mural em homenagem aos policiais e às crianças mortas pela violência urbana na cidade. As placas referentes aos agentes vitimados foram vandalizadas pela terceira vez em cinco meses, de acordo com a ONG. As placas em homenagem às crianças nada sofreram. As informações são do jornal O Dia.

O presidente do Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, afirmou a O Dia, que a luta por Direitos Humanos não pode ser seletiva, e que a ONG estará sempre presente para lutar, inclusive contra o vandalismo.

“Esta instalação emite uma importante nota: a luta pelos direitos humanos não pode ser seletiva. Ambos os lados dessa barbárie, dessa desgraça, dessa dor estão aqui representadas. Voltaremos aqui e faremos este trabalho quantas vezes forem necessárias. Não vamos recuar. Não vão nos intimidar”, declarou Antonio Carlos Costa ao jornal.

Indignados com a violência que assola o Rio de Janeiro, representantes da ONG colocaram, ao lado das homenagens às vítima de balas perdidas, a seguinte pergunta: “Futuro governador, o que o senhor fará pela favela?”.

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Antonio Carlos Costa cobrou dos postulantes à cadeira do Executivo estadual posições claras sobre a elaboração de políticas públicas de combate à desigualdade nas favelas do Rio.

 “Nós queremos saber dos candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro qual a resposta que eles têm a dar para esta pergunta porque nós, jamais, passaremos a viver numa cidade cujas relações humanas sejam tão belas quantos a sua geografia enquanto políticas públicas não forem implementadas nas favelas da cidade do Rio de Janeiro”, disse o presidente da Rio de Paz ao veículo.

A ONG acionou a Polícia Civil para investigar a vandalização das placas em homenagem aos PMs, mas não obteve retorno. No início do ano, integrantes da organização voltaram à Lagoa repor placas rasgadas, caídas e arrancadas Em abril, a entidade constatou a retirada quase total de todas que lá estavam.

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