Operação contra milícia da Muzema e de Rio das Pedras prende 13 pessoas nesta quinta

Ao todo, foram expedidos 23 mandados de prisão temporária e 63 de busca e apreensão

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Carro da Polícia Civil em condomínio de luxo na Barra da Tijuca na manhã de 23 de setembro de 2021
Carro da Polícia Civil em condomínio de luxo na Barra da Tijuca na manhã de 23 de setembro de 2021 - Foto: Reprodução/TV Globo

Na manhã desta quinta-feira (23/09), 13 pessoas foram presas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na Operação Blood Money (”dinheiro sujo”, traduzinho para o português), que combate a milícia atuante na região da Muzema e de Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense.

De acordo com a investigação, os alvos em questão são responsáveis pela lavagem de dinheiro das atividades criminosas de paramilitares e, além disso, passaram a investir em bitcoins. Ao todo, foram expedidos 23 mandados de prisão temporária e 63 de busca e apreensão.

”Um relatório de Inteligência Financeira apontou vultuosas movimentações praticadas por pessoas físicas e jurídicas, utilizadas na engrenagem criminosa, em curtíssimo período de tempo”, afirmou a polícia.

”Uma das técnicas que eles estavam usando para ‘branquear’ esse dinheiro era a compra de criptomoedas, além da aquisição de joias e imóveis e transferências em pequenos valores, tudo para ocultar a origem da verba”, explicou o delegado Moysés Santana.

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Em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste, agentes prenderam Luiz Carlos dos Reis Príncipe Júnior e Clébia Conserva Barros Gondim, apontados como donos da construtora dos prédios que desabaram na Muzema em abril de 2019, matando, na ocasião, 24 pessoas.

Outro alvo da investigação, Laerte Silva de Lima, tido como braço armado da milícia, movimentou, em 5 meses, cerca de R$ 900 mil. Ele já estava preso desde a primeira Operação Intocáveis, em abril de 2019.

Além deles, outro procurado nesta quinta é Francisco das Chagas de Brito Castro. Segundo a polícia, ele movimentou aproximadamente R$ 8 milhões entre janeiro de 2017 e julho de 2018, apesar de ter declarado um salário de R$ 4 mil como encarregado de obras. Vale ressaltar que todos os investigados responderão por associação criminosa.

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